Liberdade de ser dor de sol
A neblina sorrateira é minha casa
NA colina da minha mente crio asas
Fico sozinho no claro do comigo
Solitária alado meu esconderijo
O ar que eu respiro
Cria penas douradas
Minhas chaves pra sair
Do lugar em que me vejo
Enclausurado sou naufrago de mim mesmo
mais um para amenizar a dor de ser sol
eriço minhas plumas para sair voando
no rígido pulso que impulsiona clamando
pela liberdade
daquelas verdade
daquela maldade
daquela vaidade
angustiado por dentro por tanto pesar,
pensar em repetidas vezes e me esquecer
que eu via a maior beleza e afrontei
e agora só descrença me resta e me
presta
vou para o voo do nada
pois esta é minha morada