Meus demônios choram esta noite
Encoberto sol de nuvens
Entortei meu tracejado
depois da quina da curva que vem
Desnudo de verdades de outrem
Encontrei-me calado
e o meu elo alado
com tu, tudo, foi-te
Para que nunca mais me açoite
i.d. minhas entidades a gargalhar
das tempestades com o passar
começo, meio e fim
sinto-me então feliz
Livre, sim! De tu, tudo
Por entre gárgulas e querubins
Querendo o que sempre quis
encontrar um lugar pra mim
Como no nunca perto do não
Sou nau de sol sem rumo sem religião
diante do outro lado de qualquer espaço
flutuando por quaisquer tracejados
neste fim de mundo. Amargo.