Brinco de Tornado

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Era uma vez em um Diário de sonhos … no sonho de uma criança …



Eu estava lé, na varanda do meu castelo, na beira do gigante falésia ao lado da cachoeira de 2000 metros ... ainda estava meio confuso, não sabia o que era sonho e imaginação. Sabia que estava preso para fora de casa. Abri meu diário de sonhos comecei a ler:
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Brinco de Tornado



“Estava eu lá, mais uma vez “adourando” o sol no horizonte,
saborosamentalizando a luz,
com desfecho de fim de tarde e sabor da manhã
e escrevendo uma poesia
para a noite que ia de vir....
com seus tornado pra eu caçar... ”
Neste momento eu vi vários dragões cheios de energia indo correr rumo ao sol dourado, lá começava um principio de ciclone.
De súbito me vem uma memória rápida de voar com dragões e raios.
Assim eu comecei a criar um tornadinho com a minha imaginação, só para ver a belezura de um tornadinho, então meio que de repente …
Eu ví surgirem 3 Tornados de água no belo horizonte, era uma tromba d´água …
E daí eu queria ver mais dessas belezuras surgirem … imaginei raios dançando e brincando com os tornados.
E então apareceram vários dragões virando raio, juntando a energia num ser só.
Poeticamente eu senti, estava sonhando mais uma vez e eu podia realizar com a alegria de pirilimpimpim o que eu quisesse, era só fazer com o coração.
Nesse momento eu lembrei que minha Chave Voadora tinha fugido da minha sacolinha marrom no principio de um furacão, em um sonho outro dia.
Assim fui voando atrás deles para reconquistar a minha chave.



Quando me reparei, estava rasgando o céu num voo rasante, mais ágil e mais maneiro que das outras vezes, mas infelizmente me alumbrei de uma triste noticia … da ultima vez que eu resolvi brincar de caçar tornado eu perdi a minha chave no olho de um ciclone..
Mas como eu sou um rapaz bem esperto eu sei que todo tornado vai primeiro para o centro dos tornados o Tornado Pai, O Ciclone maior de todos ou como ele gosta de ser chamado: O Mestre do Furacão! E depois, quando o Tornado Pai vai descansar, o vento vai para a máquina de nuvens, que fica em marte.
A Casa de Máquinas é como um gigante ou um deus deitado em forma de uma cidade inteira. Alguns acham que é o corpo de uma nave de aço, outros um deus de metal, e outros um robô gigante que fora criada como como um filhote robótico dos deuses do vento. Mas o fato é que seu motor move todos os ventos e faz todos os furacões....



Então nesse momento eu não podia brincar de fazer sumir os tornadinhos da tromba d´água, apenas peguei uma carona com os tornados até a máquina de nuvens. Para achar a minha querida chave … Primeiro ia falar com o porteiro da casa de máquinas.
Enquanto eu pegava carona resolvi escorregar pelos tornados quietinho e, só observar e compartilhar daquela força da natureza, por que se você ficar pensando muito que as coisas do sonho são difíceis de lidar e realizar, que você não vai conseguir fazer a coisa certa, fica mais difícil concentrar para fazer o sonho bom, que pode querer virar pesadelo.
No meio dos tornados: “você tem que ser muito você, se não se perde” eu pensei.
Quando eu cheguei lá tava tudo tão escuro que eu resolvi sair rápido da confusão, por que eu tinha que falar com o porteiro, somente para ver se ele achou minha chave voadora, que de vez em quando ela se perde quando vai passear sozinha, e acaba sempre sendo levada pelos ventos por que quando ela cansa de voar vai durmi no leito das nuvens. Lá na Casa das Maquinas da Fábrica de Nuvens.
Aí desci dos tornados e pensei que não vi nenhum raio...
Então fui falar com o porteiro, ele tava estranho aquele dia, tava com uma cara de desconfiado parecida com a minha, e daí eu dei risada dele, chamei ele pelo nome, e falei:
    • Oh! Senhor porteiro. O que me faz vir aqui é um assunto de última urgência, acontece que perdi minha querida chave voadora de casa, o senhor que sabe tudo, será que a viu?
E daí ele respondeu mostrando um calhamaço com mais de mil ou cem mil chaves de todos os tipos e tamanhos
    • He! Criança que voa, como pode ver eu tenho muitas chaves, desde chaves da casa de tubarões que voam à chaves dos mistérios perdidas, há chaves de tesouros guardados por dragões e há chaves esquecidas até pelo tempo, como as chaves das casas de deuses que desapareceram, mas nenhuma parece ser a sua pequenina chave dourada alada … me desculpe, não posso fazer nada por você.
Como eu tinha que conseguir a chave pensei rapidamente e falei elogiando-o:
    • Mas o senhor que é dono das repostas do aparecimento e desaparecimento dos animais míticos, dos segredos tesouros e mistérios, do trancamento e da solução das perguntas, duvido que possa me dizer onde esta minha chave pequenina já que não está com você e a perdi em um furacão?
Ele que já sabia o que eu ia perguntar e o que iria responder disse com um leve sorriso na cara:
    • Essa é uma simples resposta deve estar com o Grande Ciclone, o Mestre dos Furacões, O tornado Pai.
Então eu pensei que se era assim era só encontrar o tornadão, e nenhum lugar melhor que a Casa de Máquinas da Fábrica de Nuvens.
Então quando eu olhei para o céu e vi que a tormenta tinha passado e estava tudo limpinho, daí eu quase desanimei mas eu pensei ligeiro e disse num só sopapo desafiando-o e eu sabia que ele adorava testes e jogos:
    • Grande conhecedor do universo o senhor é né senhor porteiro? Então você disse que tem todas essas chaves ai mas eu duvido que o senhor saiba de cor qual é qual. Te proponho um teste, me apresente uma chave a minha escolha e me mostre que ela funciona!
      E disse o snr. porteiro:
    • Hã … eu provo para você num instante me diga então, qual deles você quer ver na minha mão?
Eu fui me aproximando dele e falando lentamente:
    • Hum. Eu gostaria de ver a primeira chave que você recebeu, a chave que liga a casa de máquinas da fábrica de nuvens. … . - E respirei lento
Rapidamente ele se manifestou:
    • Rá. Essa é elementar. Voalá.
E me mostrou uma chave bem grande e larga com a cor meio estranha com vários veios, como se fosse feita de chumbo e cobre, titânio e aluminio, uma cor muito estranha, parecia que ela estava pelando porque ele não onseguia segurar ela por muito tempo, e aparentava que ela pesava ao mesmo tempo o peso da fábrica inteira e o peso da fumaça pairando no ar com vento... Claramente saia muita fumaça dela era uma tocha ou uma chaminé? Eu me perguntava.



Enquanto ele ia colocando a chave na máquina eu ia pensando – Liga. Liga!. Liga!
O porteiro põe a chave e da uma risadinha de lado......



Aí! Sim! Aquele Gigante Robô das Máquinas despertou. Foi como um Video Game para meus olhos.
A casa das máquinas era enorme, como uma cidade inteira, cheia de ferro e fogo, com a aparência de deuses maquinas deitados, ou robôs gigantes com cara e humor irritado. No meio de um monte de colinas verdinhas como mares de morros e muita fumaça por todos os lados.
A medida que aquela maquina ia despertando mais e mais fumaça ia saindo, e cada vez mais fogo das chaminés iam incendiando o céu, que soltava mais nuvem por causa disso. E assim o céu já estava se formando mais um furacão...
Que eu tinha de pegar e domar em breve
Mas eu ia precisar pegar uma carona, e isso só com a ajuda dos raios meus amigos...
Enquanto aquela fumaça toda ia se criando e configurando como um Ciclone eu tinha que soltar uns raios lá para aumentar a energia dos ciclones e chamar O Maior de Todos...
Começo a imaginar fortemente os raios que deveriam aparecer alí...e quando eu duvido da minha imaginação eles não aparecem, mas me lembro que estou sonhando. E quando eu estou sonhando e sei eu tenho o controle de mim memso. E assim eu o faço!
E se apresentam os dois raios que eu imaginei, vermelho e azul!
As coisas vão ocorrendo naturalmente, diversos raios dos próprios tornados vão aparecendo, o ciclone maior ia se formando no centro, e outros tantos vão ao seu redor, mas eu faço mais força e solto um bem no olho do ciclone pai........ ixi !!!
    • Quem me acorda??? O que quer infante infeliz???
      Eu respondi humildemente:
    • Oh!! Grande Ciclone Pai, Mestre dos Tornados e Furacões, Grande olho do Temporal! Eu quero minha chave de volta!
      E ele arrogantemente retrucou:
    • Hunpf. Você é aquele que caça meus filhos por pura diversão não? É coragem de sua parte mas uma estupidez tamanha também você não sabia? Nunca se deve enfrentar uma força da natureza! Agora quero ver se você vai conseguir suportar minha ira!!!
Nessa hora eu tenho que admitir que fiquei com medo, o tempo fechou, somente nuvens negras no céu tomavam conta como que agora me desafiando e também caía muita chuva fria e fina como se cortasse os músculos, e eu tinha que pegar carona num trovão rapidamente para poder ser mais rápido que a tempestade se não ia ser engolido por ela, até que …
Tzas! Rapidamente apareceu um relâmpago do meu lado e me chamou :
    • Meu pequeno garoto, está na hora de ir para casa, venha e voe comigo, dessa como em todas as vezes!
Assim eu seguro em sua cauda e vou indo para o topo do céu, na velocidade da luz e quando me vejo estou segurando suas orelhas, e o relâmpago era na verdade um Raio Dragão, meu querido amigo Dragonitz, de outros sonhos. Ele solta um Urro de Dragão, era o trovão, que estremeceu os tornados...
Rapidamente eu me avanço rumo a tempestade somente para trazer a bonança.
Vou me esgueirando como raio na tormenta, driblando tornados de vento e água, esquivando das áreas de ciclone que puxam para o centro e anti-ciclone que tentam nos distanciar do centro...
Este momento é realmente complicado pois os cortes dos pingos eram como flechas passando por todos os lados, e os ventos e lufadas eram como golpes secos no nosso movimento.
Mas afinal, eu e meu Dragão de Raio somos o mesmo, e pensamos como faísca começamos a dispersar esses tornados e ciclones menores. Com a velocidade do raio era só dar golpes no meio deles, em seus olhos, para que a energia deles se dispersasse, perdessem a força...
E assim, como numa brincadeira de bons sonhos, de tantos e tantos sonhos, fomos indo rumo ao Ciclone Pai, afinal precisava da chave de casa que estava perdida dentro dele, golpeando tornados um a um e fazendo-os dissipar, esquivando e batalhando contra a fúria dos Ciclones em uma Tempestade.
Então chega o momento mais esperado, não haviam mais nenhum tornado ou pequenos ciclones em volta, havia sobrado apenas O Pai.
Ele me olha com o olhar severo de uma força da natureza, que recebeu um desafio no mundo imaginário.
E diz:
    • Realmente infante felicito, tu és rápido, mas nunca me derrubará! Aprenda a lidar com seu Furacão Interior... experimente de sua própria força!!
E nesse momento eu nunca vi tantos fiquei maravilhado e aterrorizado ao memso tempo, eram guardas do Ciclone Mestre, os Raios Dragões, Sentinelas da maior Grandeza dos Ventos...
    • Mestre Ciclone! - eu disse- O que eu fiz de mais?! Eu estava apenas brincando com seus filhos!!! - eu gritei- Agente se faz crescendo desafiando um ao outro.. somos todos amigos!! Liberte minha Chave!!
Então ele retruca:
    • Meu pequeno, o que estamos a fazer é apenas brincar também, não se esqueça que este é seu sonho! Mas você terá que provar mais. Muito Mais. Experimente o sabor do Relâmpago!!!! - ele grita.
Neste momento diversos relâmpagos e faíscas me atacam e de súbito eu me jogo, para fora do ponto d convergência da descarga elétrica …
Nessa hora estou em queda livre, de uma altura gigante, eu penso em acordar por causa do medo… mas não desisto nunca, eu penso – Tenho que voltar para a casa dos meus sonhos! Vou pegar minha Chave Voadora! Vou voltar para casa!
E então eu reinvento um Raio de baixo para cima... Era Dragonitz de novo, puxo-o pela cauda e seguro no seu corpo... e penso um jeito de enfrentar o Pai dos Ciclones, lembro-me de um mito, de que ele não tem um centro, ou um olho quando está acordado, ele é o centro...
Então enquanto desvio dos dragões sentinelas eu penso e bolo uma estratégia com Dragonitz... Quando não se pode atacar pelo centro, hehe, se faz pelas beiradas.
Então saio da tempestade. E vejo de fora toda aquele massa gigante e admirável, cheia de raios de todas as cores, dragões poderosos eu penso, eles são muitos e no seu ambiente são mais poderosos... guerrear com todos será estupidez.... não dá pra fazer, vou é fazê-los dançar...
Eu corro como Dragão de Raio e de Vento para as bordas do tubo gigante do Mestre dos Ciclones e e com diversos Raios Guardiões o atravessando-o do começo ao fim, então começo a rodar com a velocidade contrária do que ele estava indo, fazendo uma compressão no seu corpo, para que ele diminuísse sua Fúria Temporal, logo começam aparecer os sentinelas tentando me atacar, eu somente danço com eles, desviando, driblando, contornando, porque eu sou um Dragão de Raio de Vento, sendo mais rápido que ele que é O Furacão.
Então eu vou dizendo e ele me respondendo:
    • Por favor grandioso Mestre Do Furacão, Senhor dos Tornados, Força da Natureza, Liberte meu bem mais precioso, a chave de minha casa dos sonhos!
    • Criança, nós apenas começamos a dançar... você tem de aprender a desviar dos meus raios!!!
E diversos dele se tentavam me atingir, mas eu estava tão leve naquela velocidade extrema que eles nem chegam perto de me encostar.
Eu Urro com minha força de natureza!:
    • Então eu dançarei com Raio, Dragão e Vento com você até você cansar! Quanto mais você girar para um lado eu vou para o outo! Eu sei que sei poder de Tormenta, Raio e Ciclone e é enorme, mas se dissipa rápido, eu posso aguentar aqui durante eternidades!
      E ele adimira-me como resposta:
    • Hun! Você está ficando esperto! Aprendendo a lidar com o tempo! Que maravilha! Sua primeira lição aqui foi compreendida! Então o que você fará!? Eu lhe darei a segunda! Irei tentar lhe sugar com meu poder centrípeta!
Neste momento ele faz mais força para me centrifugar! Eu que estava girando ao contrario começo a batalhar contra o fluxo totalmente invertido! Era quase impossível continuar na mesma direção, pois estava sendo sugado para me perder lá no meio de novo, se eu entrasse dessa vez no poder do jogo da ventania do temporal dele iria me perder completamente a direção e ficaria de presa fácil para os Sentinelas dos Relâmpagos dele.
Eu começo fazer uma proteção centrífuga mas o poder dele nisso é bem maior, para sair daquela posição, depois me lanço a um pensamento intuitivo: Gigante se derruba pela base. Então eu começo a entrar pela raíz dele com minha pequena força para dissipar sua ira centrípeta.
Consegui! Eu pensei!
E ele fala:
    • Tu és realmente um Artista Primordial! Conseguiu me anular o esforço! Cada parte tem sua força, e quando até mesmo quem é um poco menor se esforça contra a força de algo ou alguém maior.
E eu continuei:
    • Consegue não se deixar afetar negativamente. - e eu gritei- Nunca vai me derrubar Ó Grande Ciclone! Eu ficarei aqui girando com você de tantos quantos jeitos forem necessários! Como pilastra de vento! Que eu também sou!
    • Muito bem Pequeno! Então dancemos por horas e dias!
    • Eu tenho o tempo que for necessário! - eu disse.
Então mais que derrepente enquanto girávamos deu um ataque de risada nele!
    • Hua! Hua! Hua! Você está me fazendo cócegas aí na planta do pé com seu ventinho batendo de frente com o meu! Hua hua hua! Onde já se viu um Raio de Dragão ter paciência e perseverança? Ficar tranquilo em meio a tempestade?! E não se comprimir na força que reprime? Um dragão que brinca com os deuses? Hua Hua Hua !
Ele ria tanto que derrepende caiu umas gotas condensadas de choro de felicidade dos deuses! E logo eu vi que era um presente para minha namorada. Era uma Pérola, em formato de brinco de princesa, Um Brinco de Tornado! Um artefato muito perfeito para quem consegue aprender com o Mestre dos Ciclones.
Ele riu tanto que cansou... gastou todas suas energias na alegria e dormiu feliz no berço do vento....
O céu se clareia, e eu olho minha chave voadora voando limpa pelo céu azul.
Volto para casa



FIM ….

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