Essa é uma história que um velho me contou e começa com um belo provérbio:
“Lembre-se sempre, de mariposa e vagalume,
Todo mundo tem um pouco,
Aprenda a saborear as duas graças...
Era uma vez, há muito tempo atrás, emm uma linda floresta bela e cheia de detalhes as elegantes mariposas que possuíam o dom único de beberem e apreciarem os sabores das luzes da vida e da natureza.
De dia as mariposas apenas se banhavam com toda a imensidão da luz do sol, se sentiam quentinhas e agradeciam e agraciavam por toda a existência.
De noite amavam e brincavam com as luzes da Lua e das estrelinhas, sempre com um tratamento único de carinho amor e respeito a todas as luzes que elas saboreavam separadamente. Eram como irmãs luminosas dos céus, e elas atraidas pela luz, pelo amor, paixão e desejo que sentem à luz dançavam com elas todas, lentamente ... como uma festa da Vida.
As majestosas mariposas cantavam em seus cânticos, como eram diferentes e inigualáveis os sabores de cada estrela, a luz que elas emitiam tinham sabores “goticuluminuscentes” de várias cores do spectro da luz. Ora era prateada e leve, enchia os olhos do brilho da vida, em outros sabores de estrelas, elas saboreavam uma cor mais azul, como apenas o lindo e livre céu podia prover aquela sensação. Haviam também as douradas, que eram simplesmente como a plenitude do sol do dia, mas brilhando mesmo sobre a noite.
~
Do outro lado da floresta... aonde não mais a selva se extendia e a vegetação se tornava um belo e limpo descampado. A fauna e a flora do campo eram completamente diferentes, não possuiam todo o detalhismo da floresta. Os campos possuiam menos elementos mas também uma beleza inigualável,
No campo eram mares de morros verdinhos com poucas mas imponentes árvores. E quando se caminhava até o topo das colinas dava para entregar os olhos no horizonte e trazer a luz de volta pro peito, que se enchia de luz.
Mas de tão cheia e plena a imensidão no olhar, as vezes era dificil fixar focar os olhos no horizonte para se soltar de tão longe e nítido que se tinha para enxergar .
Mas assim, alguns bichinhos do campo conseguiram ficar totalmente amigos do sol, na luz do dia que preenchia tudo, e, com os peitos abertos e cheios de luz continuavam brilhando pela imensidão da noite.
Eram os vaga-lumes, que brilhavam para sempre.
Certa noite pois então, os vagalumes que são seres aventureiros por natureza resolveram exlplorar outras formas de vida, se embrenharam no mato mata a dentro até chegarem no cume da floresta. Eram como lindos faróis entre os ramos raízes e galhos, que molhados de gotinhas em gotinhas pelo orvalho do escuro da noite refletiam quase sem querer as luzes dos vagalumes.
Nas pequenas gotículas de água, todos viam, as luzes criando penquenas estrelinhas nos corpos das árvores, que estavam “gotículuminescentes” ...
~
Assim as mariposas, vendo de longe aqueles faróisinhos, resolveram investigar o que estava se passando, com um estranhamento de uma experiência nunca vivída ... foram algumas na frente e depois outras seguiram em bando.
Quando chegaram ao cume da floresta, na bela árvore ansiã, se depararam com uma festa de vagalumes, felizes em estarem se divertindo com a novidade de um local nunca dantes avistado. Era a surpresa e o inesperado, todo aquele encontro.
As mariposas receosas ficaram, não compreendiam ao certo o que eram aqueles seres, o brilho dos vagalumes quando acendia e piscava, e tornava a piscar rapidamente, deixava os olhos das mariposas duvidosos, era como se a velocidade da luz ofuscasse seus olinhos ... então passaram a duvidar se estes eram estrelas ou bichos estranhos, pois de fato o que resultava era uma certa confusão nas pequeninas mariposas ... e assim elas não tinham mais formas de entender aquilo tudo.
Os vagalumes que dançavam e iluminavam, se divertiam e relumiavam, tão logo quanto as mariposas chegavam, mais eles brincavam, e esperaram o momento certo de agir, para chamá-las para dançar ...
Um belo e expressivo vagalume foi conversar com aquela que parecia ser a linda e colorida lider das mariposas, encheu o peito de luz e se apresentou, logo disse:
- Boa noite senhoritas, senhorita. Nós somos os vagalumes das campinas e viemos admirar sua morada, que bela árvore aqui se apresenta não? E que belas senhoritas também voam! Gostaríam de dançar ao nosso som, com agente?
A grande e colorida mariposa logo se postou à mesma altura deste pequeno e gracioso vagalume:
- Talvez nós dançassemos com vocês, mas antes vocês deverão, à nós explicar, seres que habitamos a floresta desde sempre, o que vocês são exatamente, e o que faz vocês brilharem dessa maneira estranha ao nosso olhar. Será que vocês poderiam brilhar com um pouco menos intensidade? Ou talvez mais calmamente ...
Respondeu prontamente o vagalume, com 3, 4 assuvius curtos e longos todos os vaga-lumes entenderam a mensagem e logo ....
A lua brilhava do alto, a meia luz, na clareira central havia a Grande árvore, que stava toda cheia de gotículas, luminescentes, os vagalumes se apresentavam voado em espirais ascendentes em torno da árvore, e brincavam de colorir as gotículas do orvalho.
O céu não estava mais aquela confusão lumínica,aos olhos das mariposas, mas uma bela orquestra de imagens, com introduções, respiros, pausas e graças ...
Quase até se podia ouvir os sons de suas luzes, as mariposas sentiram salivar seus doces lábios e sua lingua já quase sentia o sabor que só elas sabiam apreciar e retornar lindas graças para o fluxo da vida.
Quando se viu todas as mariposas e vagalumes estavam dançando, dançando, girando, girando em lindos e brilhantes círculos ascendentes ...
As mariposas então logo se soltaram, e começaram a saborear lentamente as luzes dos vagalumes e isso trazia a todos imensa graça e felicidade e ... cosquinhas na barriga, e como elas sabiam, diziam tudo o que sentiam dos sabores lumínicos da vida dos vagalumes, e essa união lhes traziam todas as felicidades do mundo ..
E assim o universo se encheu de graça, mais uma vez, e daqui pra sempre.”
Por interpretações desse conto, na minha terra há sempre dito um ditado popular:
- saiba saborear e iluminar, as diferentes coisas da vida, mas ... pfv, nunca se amargure.
Todo mundo tem um pouco,
Aprenda a saborear as duas graças...
Era uma vez, há muito tempo atrás, emm uma linda floresta bela e cheia de detalhes as elegantes mariposas que possuíam o dom único de beberem e apreciarem os sabores das luzes da vida e da natureza.
De dia as mariposas apenas se banhavam com toda a imensidão da luz do sol, se sentiam quentinhas e agradeciam e agraciavam por toda a existência.
De noite amavam e brincavam com as luzes da Lua e das estrelinhas, sempre com um tratamento único de carinho amor e respeito a todas as luzes que elas saboreavam separadamente. Eram como irmãs luminosas dos céus, e elas atraidas pela luz, pelo amor, paixão e desejo que sentem à luz dançavam com elas todas, lentamente ... como uma festa da Vida.
As majestosas mariposas cantavam em seus cânticos, como eram diferentes e inigualáveis os sabores de cada estrela, a luz que elas emitiam tinham sabores “goticuluminuscentes” de várias cores do spectro da luz. Ora era prateada e leve, enchia os olhos do brilho da vida, em outros sabores de estrelas, elas saboreavam uma cor mais azul, como apenas o lindo e livre céu podia prover aquela sensação. Haviam também as douradas, que eram simplesmente como a plenitude do sol do dia, mas brilhando mesmo sobre a noite.
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Do outro lado da floresta... aonde não mais a selva se extendia e a vegetação se tornava um belo e limpo descampado. A fauna e a flora do campo eram completamente diferentes, não possuiam todo o detalhismo da floresta. Os campos possuiam menos elementos mas também uma beleza inigualável,
No campo eram mares de morros verdinhos com poucas mas imponentes árvores. E quando se caminhava até o topo das colinas dava para entregar os olhos no horizonte e trazer a luz de volta pro peito, que se enchia de luz.
Mas de tão cheia e plena a imensidão no olhar, as vezes era dificil fixar focar os olhos no horizonte para se soltar de tão longe e nítido que se tinha para enxergar .
Mas assim, alguns bichinhos do campo conseguiram ficar totalmente amigos do sol, na luz do dia que preenchia tudo, e, com os peitos abertos e cheios de luz continuavam brilhando pela imensidão da noite.
Eram os vaga-lumes, que brilhavam para sempre.
Certa noite pois então, os vagalumes que são seres aventureiros por natureza resolveram exlplorar outras formas de vida, se embrenharam no mato mata a dentro até chegarem no cume da floresta. Eram como lindos faróis entre os ramos raízes e galhos, que molhados de gotinhas em gotinhas pelo orvalho do escuro da noite refletiam quase sem querer as luzes dos vagalumes.
Nas pequenas gotículas de água, todos viam, as luzes criando penquenas estrelinhas nos corpos das árvores, que estavam “gotículuminescentes” ...
~
Assim as mariposas, vendo de longe aqueles faróisinhos, resolveram investigar o que estava se passando, com um estranhamento de uma experiência nunca vivída ... foram algumas na frente e depois outras seguiram em bando.
Quando chegaram ao cume da floresta, na bela árvore ansiã, se depararam com uma festa de vagalumes, felizes em estarem se divertindo com a novidade de um local nunca dantes avistado. Era a surpresa e o inesperado, todo aquele encontro.
As mariposas receosas ficaram, não compreendiam ao certo o que eram aqueles seres, o brilho dos vagalumes quando acendia e piscava, e tornava a piscar rapidamente, deixava os olhos das mariposas duvidosos, era como se a velocidade da luz ofuscasse seus olinhos ... então passaram a duvidar se estes eram estrelas ou bichos estranhos, pois de fato o que resultava era uma certa confusão nas pequeninas mariposas ... e assim elas não tinham mais formas de entender aquilo tudo.
Os vagalumes que dançavam e iluminavam, se divertiam e relumiavam, tão logo quanto as mariposas chegavam, mais eles brincavam, e esperaram o momento certo de agir, para chamá-las para dançar ...
Um belo e expressivo vagalume foi conversar com aquela que parecia ser a linda e colorida lider das mariposas, encheu o peito de luz e se apresentou, logo disse:
- Boa noite senhoritas, senhorita. Nós somos os vagalumes das campinas e viemos admirar sua morada, que bela árvore aqui se apresenta não? E que belas senhoritas também voam! Gostaríam de dançar ao nosso som, com agente?
A grande e colorida mariposa logo se postou à mesma altura deste pequeno e gracioso vagalume:
- Talvez nós dançassemos com vocês, mas antes vocês deverão, à nós explicar, seres que habitamos a floresta desde sempre, o que vocês são exatamente, e o que faz vocês brilharem dessa maneira estranha ao nosso olhar. Será que vocês poderiam brilhar com um pouco menos intensidade? Ou talvez mais calmamente ...
Respondeu prontamente o vagalume, com 3, 4 assuvius curtos e longos todos os vaga-lumes entenderam a mensagem e logo ....
A lua brilhava do alto, a meia luz, na clareira central havia a Grande árvore, que stava toda cheia de gotículas, luminescentes, os vagalumes se apresentavam voado em espirais ascendentes em torno da árvore, e brincavam de colorir as gotículas do orvalho.
O céu não estava mais aquela confusão lumínica,aos olhos das mariposas, mas uma bela orquestra de imagens, com introduções, respiros, pausas e graças ...
Quase até se podia ouvir os sons de suas luzes, as mariposas sentiram salivar seus doces lábios e sua lingua já quase sentia o sabor que só elas sabiam apreciar e retornar lindas graças para o fluxo da vida.
Quando se viu todas as mariposas e vagalumes estavam dançando, dançando, girando, girando em lindos e brilhantes círculos ascendentes ...
As mariposas então logo se soltaram, e começaram a saborear lentamente as luzes dos vagalumes e isso trazia a todos imensa graça e felicidade e ... cosquinhas na barriga, e como elas sabiam, diziam tudo o que sentiam dos sabores lumínicos da vida dos vagalumes, e essa união lhes traziam todas as felicidades do mundo ..
E assim o universo se encheu de graça, mais uma vez, e daqui pra sempre.”
Por interpretações desse conto, na minha terra há sempre dito um ditado popular:
- saiba saborear e iluminar, as diferentes coisas da vida, mas ... pfv, nunca se amargure.