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As pessoas mentem acerca dos outros pra tentarem esconder os próprios defeitos

Quando comi minha ex- psiquiatra Gabriela O Anjo caido ou sobre come eu odeio a Vibração Baixa

Virou um conto - pra começar a conversa tô de saco cheio de personalismo 07 05 2021 

(a realidade é meio mais pesada do que isso, e o conto é mais poético do que os fatos mas vamos lá)   

Ou sobre quando (nas palavras dela) Theo o primeiro paciente de Gabriela fudeu a sua ex-psiquiatra
(eu prefiro o verbo comer, mas quando no final de um ato sexual muito prolongado eu uso essa palavra 

Conheci Gabriela quando tinha 23 e em surto entrei no escritório e falei essa mulher é uma golpista, minha mãe guerreira implacável, falou vc vai ajudar meu filho, se não eu .... 
Eu falava me tira daqui essa mulher é errada eu vou fuder o cu dela ... (verdade)

o contato com Gabriela vinha de uma linhagem floriculturista, povo de boa fé da homeopatia   

Quando Eu me dei alta e falei q não era louco a 12 anos atrás eu sai do escritório pensando vou comer essa mulher 

Em uma meditação quando eu tinha 33 tinha percebido que das minhas mulheres tinha se corrompido

Fui atrás de Gabriela com 35 e começamos uma relação   
Era gostosa a relação
Eu tinha várias coisas sobre minha auto cura que eu desenvolvi que falava pra ela 
(ela não conseguia ouvir quase nada do que eu falava)
Ela estava doente, assumiu que tinha entrado em depressão e estava tava tomando remédios 

Eu estava completamente curado, artista realizado com vários prêmios na carreira muitos aliados e diversos inimigos. sabia q podia curar ela 

Com o tempo a coisa foi mudando de forma, fui percebendo o quanto ela estava do lado errado da história do amor e da verdade 

falei pra ela que não iria cagar na cabeça dela, pra ela ir com tempo, tinha muita coisa pra contar que poderiamos viver diversas aventuras, pra ela pois eu sou extremamente proficiente na arte do Sexo 

comi ela no escritório algumas vezes e a energia ali era bizarra 
Eu a pedi em namoro, porque nao queria que fosse apenas foda, depois no elevador do escritório falei vc não pode trair, sua energia está muito pesada (verdade)

brincavamos que eu estava cavocando a buceta dela até o final e falava que eu ia fuder a buceta dela pra sempre 

ela chorava enquanto eu comia abuceta dela  (verdade eu fiz isso com várias mulheres e vou continuar fazendo)
Que estava penalizando gostoso a bucetinha dela 
fudendo ela inteirinha 
que ela era toda minha 
e ela falava sou toda sua 
chorava fazendo chupeta falava q amava meu pau (isso aconteceu com uma puta que eu tive relação durante um bom tempo - que é uma história boa de se contar tb ) 

escavando a bucetinha dela começaram a aparecer coisas muito estranhas que eu já sabiá sabia q estavam ali 

eu fui fazer uma viagem e ela estava na casa dela com as filhas (ai eu já não sei por q acho q ela não teve esse sonho e ela inventou essa história) 

ela contou um sonho, e eu estava tendo pesadelos na mesma noite, no final do meu pesadelo eu estava sendo oprimido matava todos os seres do pesadelo ficava Mais Forte livre e realizado, Sempre (Verdade) 

ela contou um sonho (verdade) que tinha amigos dela que nem gostavam de transar com ela na casa dela ai aparecia o Theo e ela falava pra todo mundo fugir, eu não dava a mínima, ai ela falou que ia transar com dois amigos dela eu falava vai lá, eu sei q são tudo mais ou menos mesmo, mas eu vou te fuder pq vc tá me desrepeitando, vc vai me perder eu vou prender vc e vc vai ficar na merda, ela falou, tudo bem. 

então eles transaram lá, eu fiquei tomando um chá conversando com uns amigos, falando de novo, vou fuder essa mulher. 

Gabriela tinha duas filhas lindas, e inteligentíssimas, 
mas Gabriela, falava que as filhas apesar dessa face bela, eram pipoqueiras, mó chatas, não paravam de falar e ela estava deprimida e já não consegui escutar as filhas direito (verdade, isso é um absurdo pensei essa mulher é errada)
falava pra ela curtir as filhas dela e aproveitar pq elas não seriam crianças pra sempre 

ela falava q os filme de bosta q ela via com as filhas a deixava entediada q ela não aguentava mais (essa cena é meio verdade) 

ai eu entendi metade completa dela está corrompida eu tenho q fuder essa mulher pelo bem do planeta, ela é psiquiatra infantil e está tomada por uma energia muito ruim, preciso acabar com isso 

Gabriela me falava que tinha percepções sobre a vida, acreditava nos espíritos e nas energias e eu que já tinha passado por um processo de gnose e me completado entendia pq minha percepção da realidade é muito aguçada, e cada vez mais e cada vez mais integro porque eu faço meu trabalho

Ela dizia que sentia a energia do planeta, eu entendia 

Ela me contou que deu a bota no ex marido, q unca tinha traido, era mentira, falava que depois só tinha namorado uns velhos, e achava normal trair (olha as ideias) eu falava q isso era errado, não se deve machucar a confiança e alma alheia você pode ser penalizada por isso 

Quando escavava a buceta dela depois de várias sessões e ela
gozar e tremer chorar e gritar não aguento mais gozar
Meu Deus 
O Deus do Pinto
(verdade várias mulheres me chamaram assim e muitas vão chamar)  
ou então Deus do Pinto sai daqui 

Gritava e pedia pra parar
Já estou toda inchada 
Maria da Penha de Pika Dura

(pra mim isso é o normal)  

Ela dizia que pra ela não importava se o  fosse o Theodoro, primeiro paciente dela, no qual ela erigiu a carreira profissional muito bem realizada, ou Pinto  

Depois de várias sessões ela me contou que deu um golpe num outro ex namorado 40.000 reais (verdade) e ela ria, com um sorriso completamente estranho na face,

Eu sabia,

E apesar dela fazer um bom dinheiro no seu trabalho na veradade maior parte era do ex marido q mandava pra ela cuidar das filhas deles

Ela dizia que não lia, que queria fuder mas era uma velinha, que não queria estudar, tava cansada de trabalhar, tudo que ela falava, tinha a mentira, tudo que o outro falava ela criticava, olhava qualquer coisa e diminuiua, não conseguia ouvir nada só competia e comparava o tempo inteiro falava mal de todos os relacionamentos e sempre agia por interesse. 

Eu sabia tinha fuder essa mulher  

Comi ela no escritorio algumas vezes 
ela pedia pra levar umas algemas 
eu prefiro cordas,
não levava 
Sou in natura e não gostava pq achava a vibração ali muito baixa
Mas segundo ela era um local tranquilo pra transar e ela só tinha feito algumas vezes
Isso era mentira 

Eu ia sempre vestido com a mesma roupa (verdade) 

Depois de várias sessões  ela me contou que o outro ex namorado fora preso em NY era um trader corrupto e que ela transava no escritório com esse cara 
e gostava de ficar escorrendo porra atendendo os pacientes (verdade, tem coisas bem piores ai q não vou contar no conto)

Olha que mulher errada   
 
Gabriela ficou estranha e começou a mostrar  seu pior temperamento sombrio para mim falava q me achava feio, e fraco ficava me medindo falava q só queria meu pinto e que depois que meu pinto ficasse mole, me abandonaria que nem ela fez com todo mundo (verdade ela falou isso) 

essa mulher é uma escrota, pensava em silêncio, agora vou fuder ela 

Ela falava q eu era muito dominador e ela mentia pra tudo que é lado e apesar de estar completamente saciada falava mal de mim 

Na cama ela gritava fode meu Cu, arromba minha buceta, e eu arrombava ela completamente, até sair sangue e ela gozar a porra toda
(eu não gozava) 
transavamos de fim desemana umas dezenas de hora até aonde ela aguentava 
ela me provocava falava mal de mim e gritava fode minha buceta e arromba meu cu 
Deus do Pinto 
eu arrombava 

que nem qualquer pessoa com comportamento sadomazoquista, que pode ser bom e muito muito prazeroso e ELEVATIO 

mas o dela tava errado 

estava lá parado falando pra ela se cuidar q tínhamos tempo, que eu queria purifica ela pra gente ir com calma 
Falava pra ela curtir as filhas (e era verdade, falava mesmo várias vezes) 

Ai ela começou a brincar de playing bitches, oq é uma brincadeira sadomazoquisata de espírito baixo só pra levar aquela surra nervosa de Rola 

na segunda feira a noite me escreveu, vou deixar minhas filhas aqui pra ir treinar com um personal treiner (ela fez isso, verdade) 
quando estamos conectados, playning connection pau buceta, podemos fazer várias coisas sentimos quando a pessoa está transando com outra pessoa 
eu não senti não sei se transou, mas nem me afetou é claro,

Outro dia eu fiz a brincadeira, vou fazer um rolê 
ela me escrevia loucamente de 5 em 5 minutos (é verdade)

Depois numa 3a feuira elafez o playing bitches de novo no escritório, Theo, me deixa aqui estou atendendo meus pacientes muitos beijos pra vc amo seu pinto pensa minha buceta 

Eu tinha falado que ela não podia trair

Olha que mulher errada 

de novo, eu não senti, é claro 

Mas ai foi a gota dágua, precisava destruir essa metade dessa mulher isso ai não tem salvação preciso proteger e purificar a energia sagrada do planeta que ela está maculando  
falei pre gente transar na sequência na  4a feiura no escritório dela 

levei algemas

Eu perguntava pra ela quem que te fode por inteira sua puta sua vagabunda 
Quem que te preenche por inteiro 
Enfiava minha Rola sem parar até machucar a porra daquela buceta
Até o toco 
E perguntava  quem que te fode por inteira  
Ela gritava e batia a cabeça na parede
Theo Theo Theo 
O Deus do pinto 

(pior q a cena é meio essa) 

os dois prédios ouviram   

eu falei pra ela tudo tem limite mas Eu Sou Ilimitado ( e isso É Verdade)

no final da sessão eu falei vc está corrompida e apontei pra buceta dela vai cuidar das suas filhas (é verdade foi meio isso)

Voltando pra casa eu fiz minha meditação contra o sombrio, direcionado a ela e pensava preciso destruir essa metade dela e proteger as filhas dela essa mulher é completamente errada 

ela teve um surto disse que não sabia quem era, que estava burnout (verdade) que precisva cuidar das filhas dela (foi meio isso mesmo) 

ela disse que queria terminar queria encontrar eu disse que entendia 
Eu não queria encontrar 

Depois de um tempo agente se encontrou mais uma vez, fizemos amor eu preenchi todo o ventre dela encaixe perfeiito ela disse falava que me amava e me agradecia
e eu dei um abraço muito longo nela  (foi meio isso)

mas ai ela começou a falar merda de mim a energia obscura estava voltando eu não estava tão forte e não coseguia conter 
falei um monte de verdades pra ela 
o quanto que ela era obscura e falava mal do exmaarido e das filhas delas
que uma médica em plena pandemia não podia ficar assim
tinha que ficar em casa com as filhas dela 
Ela não tava nem ai 
Eu repetia que ela precisava se cuidar 
e das filhas dela 
(tem coisas muito piores do lado aqui, que não vou falar no conto) 

Continuei minha meditação contra o sombrio de Gabriela,
durante vários e vários e vários dias 
Depois eu tive um surto  mas não me internei, continuei trabalhando, mesmo fraco, minha mãe guerreira implacável trazia pratos de comida pra mim,

Continuei minha meditação contra o sombrio de Gabriela,

Ela teve mais um surto e se internou tinha falado que nosso amor verdadeiro e ao que tudo indica ela se esqueceu de todo esse lado sombrio 
Continua sendo psiquiatra e se voltou para um lado mais homeopático da coisa 

Bloquei ela em todos os canais e continuo minhas meditações pra sempre pra aumentar as energias positivas e tirar o poder das energias negativas assim MY REWARD
E para que em Gabriela o Anjo caido, que em algum momento remoto fora um Arconjo, não reste mais nada daquele espírito obscuro, apenas a parte floriculturista que era uma boa médica e uma boa mãe, e era a mulher que eu esperava quando eu conheci  


Agora contiunuo a Minha Vida o de Sempre

Hoje eu penso poderia ter sido pior 
E antes eu achava que poderia ser muito melhor se ela não fosse corrompida 

Essa é a história de quando Theo no estado/forma de Deus do Pinto decepou a energia obscura de Gabriela O Anjo o caido 

Bicho Solto - The Beast 

Agora vc sabe 

me alimento da energia negativa do planeta 

por q faz mal pra muita gente? 

pq esse povo se alimenta de fazer mal pros outros 

ficam deprimidos

loucos

corroidos 

se sentindo competivos 

se fudendo 

pq perderam o alimento 

pq faz bem pra muita gente? 

e agente fica rindo a toa 

contente

potente

sincero 

vivente 


pq comendo a vibe negativa 

a positiva sobra 

obviamente

é só se manter potente 


Acerca do desenvolvimento

Certo dia perguntei : 

- Sensei, como posso mesurar o desenvolvimento de um ser humano? 

E meu mestre respondeu: 

- Ora, pequeno gafanhoto, o desenvolvimento de um ser é mesurado de muitos modos. As vezes só eles podem saber. 

Nos meus tempos de infância, conheci Hung Lao. Era um homem divertido, contava piadas, não tinha nada na vida, mas estava sempre dando risadas largas, comprimentava todo mundo, tratava todos de igual para igual. Ninguém entendia ele ao certo. VIvia de pequenos trambiques, carteados, palavras jogadas fora. Para muitos era um velho fanfarrão que não prestava pra nada, ou para poucas coisas. Ele vivia sentado na parede. HAHA! Ora sentado na parede! Você vai me perguntar como isso é possível, haha, eu imagino. Ele ficava o dia inteiro apoiado com as costas na parede e com as duas pernas fixas, os joelhos em 90 graus com os pés plantados no chão. haha! Como uma cadeira de duas pernas. Até que um dia quando ele já estava mais velho, ele e seu grupo de amigos, todos pais de familia, jogando um carteado no fim de semana na praça, foram interceptados por um homem nervoso, este ser descabelado suando frio grunhia com uma faca ordenando que todos passassem o dinheiro que ali se apresentava no carteado. Hung lao, com muita serenidade pediu que o homem tivesse calma, e falou que com uma faca ele poderia se machucar. Foi nesse momento q o homem foi atacar Lao e seus amigos e derrepente, BUM! Lao acertara um único chute no peito do homem, com uma velocidade tão absurda que ninguém conseguiu ver o movimento, dizem que o agressor voou tão longe que parecia que tivesse tomado um coice de 3 cavalos ao mesmo tempo. Era o Chute de Hung Lao. Que ficou a vida inteira, plantado como uma cadeira. 

A moral da história que aprendi com esse conto é que : 

Ás vezes, o desenvolvimento de um homem só pode ser observado por ele mesmo. 

O pequeno conto sobre as Mariposas e Os Vaga Lumes

Essa é uma história que um velho me contou e começa com um belo provérbio:

“Lembre-se sempre, de mariposa e vagalume,
Todo mundo tem um pouco,
Aprenda a saborear as duas graças...
Era uma vez, há muito tempo atrás, emm uma linda floresta bela e cheia de detalhes as elegantes mariposas que possuíam o dom único de beberem e apreciarem os sabores das luzes da vida e da natureza.
De dia as mariposas apenas se banhavam com toda a imensidão da luz do sol, se sentiam quentinhas e agradeciam e agraciavam por toda a existência.
De noite amavam e brincavam com as luzes da Lua e das estrelinhas, sempre com um tratamento único de carinho amor e respeito a todas as luzes que elas saboreavam separadamente. Eram como irmãs luminosas dos céus, e elas atraidas pela luz, pelo amor, paixão e desejo que sentem à luz dançavam com elas todas, lentamente ... como uma festa da Vida.
As majestosas mariposas cantavam em seus cânticos, como eram diferentes e inigualáveis os sabores de cada estrela, a luz que elas emitiam tinham sabores “goticuluminuscentes” de várias cores do spectro da luz. Ora era prateada e leve, enchia os olhos do brilho da vida, em outros sabores de estrelas, elas saboreavam uma cor mais azul, como apenas o lindo e livre céu podia prover aquela sensação. Haviam também as douradas, que eram simplesmente como a plenitude do sol do dia, mas brilhando mesmo sobre a noite.
~
Do outro lado da floresta... aonde não mais a selva se extendia e a vegetação se tornava um belo e limpo descampado. A fauna e a flora do campo eram completamente diferentes, não possuiam todo o detalhismo da floresta. Os campos possuiam menos elementos mas também uma beleza inigualável,
No campo eram mares de morros verdinhos com poucas mas imponentes árvores. E quando se caminhava até o topo das colinas dava para entregar os olhos no horizonte e trazer a luz de volta pro peito, que se enchia de luz.
Mas de tão cheia e plena a imensidão no olhar, as vezes era dificil fixar focar os olhos no horizonte para se soltar de tão longe e nítido que se tinha para enxergar .
Mas assim, alguns bichinhos do campo conseguiram ficar totalmente amigos do sol, na luz do dia que preenchia tudo, e, com os peitos abertos e cheios de luz continuavam brilhando pela imensidão da noite.
Eram os vaga-lumes, que brilhavam para sempre.
Certa noite pois então, os vagalumes que são seres aventureiros por natureza resolveram exlplorar outras formas de vida, se embrenharam no mato mata a dentro até chegarem no cume da floresta. Eram como lindos faróis entre os ramos raízes e galhos, que molhados de gotinhas em gotinhas pelo orvalho do escuro da noite refletiam quase sem querer as luzes dos vagalumes.
Nas pequenas gotículas de água, todos viam, as luzes criando penquenas estrelinhas nos corpos das árvores, que estavam “gotículuminescentes” ...
~
Assim as mariposas, vendo de longe aqueles faróisinhos, resolveram investigar o que estava se passando, com um estranhamento de uma experiência nunca vivída ... foram algumas na frente e depois outras seguiram em bando.
Quando chegaram ao cume da floresta, na bela árvore ansiã, se depararam com uma festa de vagalumes, felizes em estarem se divertindo com a novidade de um local nunca dantes avistado. Era a surpresa e o inesperado, todo aquele encontro.
As mariposas receosas ficaram, não compreendiam ao certo o que eram aqueles seres, o brilho dos vagalumes quando acendia e piscava, e tornava a piscar rapidamente, deixava os olhos das mariposas duvidosos, era como se a velocidade da luz ofuscasse seus olinhos ... então passaram a duvidar se estes eram estrelas ou bichos estranhos, pois de fato o que resultava era uma certa confusão nas pequeninas mariposas ... e assim elas não tinham mais formas de entender aquilo tudo.
Os vagalumes que dançavam e iluminavam, se divertiam e relumiavam, tão logo quanto as mariposas chegavam, mais eles brincavam, e esperaram o momento certo de agir, para chamá-las para dançar ...
Um belo e expressivo vagalume foi conversar com aquela que parecia ser a linda e colorida lider das mariposas, encheu o peito de luz e se apresentou, logo disse:
- Boa noite senhoritas, senhorita. Nós somos os vagalumes das campinas e viemos admirar sua morada, que bela árvore aqui se apresenta não? E que belas senhoritas também voam! Gostaríam de dançar ao nosso som, com agente?
A grande e colorida mariposa logo se postou à mesma altura deste pequeno e gracioso vagalume:
- Talvez nós dançassemos com vocês, mas antes vocês deverão, à nós explicar, seres que habitamos a floresta desde sempre, o que vocês são exatamente, e o que faz vocês brilharem dessa maneira estranha ao nosso olhar. Será que vocês poderiam brilhar com um pouco menos intensidade? Ou talvez mais calmamente ...
Respondeu prontamente o vagalume, com 3, 4 assuvius curtos e longos todos os vaga-lumes entenderam a mensagem e logo ....
A lua brilhava do alto, a meia luz, na clareira central havia a Grande árvore, que stava toda cheia de gotículas, luminescentes, os vagalumes se apresentavam voado em espirais ascendentes em torno da árvore, e brincavam de colorir as gotículas do orvalho.
O céu não estava mais aquela confusão lumínica,aos olhos das mariposas, mas uma bela orquestra de imagens, com introduções, respiros, pausas e graças ...
Quase até se podia ouvir os sons de suas luzes, as mariposas sentiram salivar seus doces lábios e sua lingua já quase sentia o sabor que só elas sabiam apreciar e retornar lindas graças para o fluxo da vida.
Quando se viu todas as mariposas e vagalumes estavam dançando, dançando, girando, girando em lindos e brilhantes círculos ascendentes ...
As mariposas então logo se soltaram, e começaram a saborear lentamente as luzes dos vagalumes e isso trazia a todos imensa graça e felicidade e ... cosquinhas na barriga, e como elas sabiam, diziam tudo o que sentiam dos sabores lumínicos da vida dos vagalumes, e essa união lhes traziam todas as felicidades do mundo ..
E assim o universo se encheu de graça, mais uma vez, e daqui pra sempre.”

Por interpretações desse conto, na minha terra há sempre dito um ditado popular:
- saiba saborear e iluminar, as diferentes coisas da vida, mas ... pfv, nunca se amargure.

Filho das estrelas subidouras


O filho das estrelas subidouras

Esta é uma história que bem poderia ter se passado em uma tribo africana e começa com um pedido a uma estrela...
Era uma vez em uma noite de lua clara quando as estrelas brilhavam intensamente um menino chamado Molek, que não tinha mãe pois ela havia morrido durante o parto e nem amigos pois era rejeitado, por o acharem muito estranho. Então um dia ele foi a praia quando o sol se punha e admirou uma estrela cadente tão grande, tão imensa, que era como se o céu tivesse brilhado como uma estrela gigante.
E ele fez um pedido:
- Estrela cadente me guia até o céu.
Na manhã seguinte, após todos os raios de sol terem abraçado a terra, Molek se alimentou e ouviu um conto antigo de sua avó, uma lenda muito antiga de tribo, sobre os anjos que subiam da terra até o céu para realizar às estrelas cadentes os pedidos dos bons corações.
Então Molek foi até a praia sozinho e viu um homem muito bonito vestido com roupas brancas, negro como a noite e com os olhos brilhantes como o sol, que andava olhando para o mar pisando na areia como se nem a mexesse.
E ele o perguntou com uma voz aveludada como uma canção:
- Você viu uma estrela subidoura?
E Molek o respondeu com inocência:
- Não senhor não vi não mas minha avó me contou delas hoje mas ela me falou que isso era uma lenda.
E o homem negro então falou com um tom de amorosidade:
- Às vezes as lendas são realidade, se você acreditar sinceramente... Bem, vou continuar procurando... Uma hora, uma delas aparece.
Até que, do meio do mar, de repente, uma luz começou a brilhar e os reflexos, amarelos, eram tão belos e fortes que e gotas subiram do oceano e gotas caíram dos olhos de Molek, não se sabe porquê, se devido a emoção ou à força da luz, mas o fato é que as lágrimas fizeram subir uma estrela do meio do mar.
Era uma estrela subidoura.
E o Anjo disse:
- Bom, meu amiguinho, essa é a minha carona e eu vou nessa. Se você avistar outra pode subir também...Como é dia esta daqui está indo dormir, e assim eu vou também na caminha das nuvens de algodão...
Então o Anjo se segura no rabo da estrela subidoura, que estava cantando uma música muito bonita, e Anjo e estrela se elevam aos céus e o Anjo diz enquanto isso:
- Hei! Menino esta daqui está me dizendo que haverão outras no pôr do sol para preencher o céu de luzes... Siga o Rastro das estrelas que elas o levarão ao céu!
Depois disso tudo Mulek fica muito impressionado e feliz, por tudo que acabara de acontecer. Ele nunca havia visto tamanha beleza e brilho. Voltou todo animado correndo para a sua casa no meio da tribo e conta para seu pai, que era o chefe da tribo, o que tinha acontecido.
Seu pai lhe disse sorrindo:
- Sempre sonhando, né criança? Os sonhos podem se tornar realidade. Mas cuide-se bem...
Molek também foi contar para sua avó materna, que era como uma mãe para ele, e esta lhe diz serena:
- Então se prepare bem para o pôr do sol pois esta será uma viagem linda e inesquecível que mudará sua vida para sempre! Mas mantenha segredo! Não conte para ninguém o que você viu!
Então ele se alimentou muito bem, avisou seu pai e sua avó que ia ver o sol se pôr e que antes do último raio de sol dizer adeus à terra e ao dia ele ia voltar. Ambos concordam e dizem que sim. Assim foi ele pulando e cantando uma canção que falava sobre amizade, paz, amor, liberdade e bondade do coração.
Quando chegou à praia, o sol estava como uma bola vermelha de fogo em flamas atrás do mar que se coloria como o céu de tons de azul e dourado e vermelho. Era a hora das estrelas subirem aos céus para encantarem a noite, que já se aproximava, com seus tons azuis escuros e negros, formando vários mantos no céu enquanto a lua já podia ser vista como um grande brinco de prata no céu na orelha das nuvens.
Até que a primeira estrela subidoura apareceu, muito dourada lá do fundo do mar e foi se aproximando da praia e da superfície da água e seus reflexos eram como o céu, o mar e a lua juntos numa única beleza.
Assim Mulek se apresentou-se com muita coragem no peito mas com um friozinho na barriga e disse:
- Com licença estrela, será que posso pegar carona em você até o céu?
Ela logo o respondeu com um tom de carinho e amor e amizade:
- Claro Mulek você é nosso convidado especial nessa viagem espacial!
Assim ele segurou na sua cauda toda azul e foi até o véu das estrelas que era preenchido com planetas estrelas e luas, todos de diversos tamanhos e diferentes formas, mas todos com a mesma importância...
Durante a subida, a estrela cantou para ele canções tão belas que só os anjos e as estrelas conseguem cantar sobre a dificuldade e a beleza de se viver em tempos difíceis, em que se pode realizar as obras mais belas da natureza e da realidade. E ele conversou com ela e disse em agradecimento:
- Nossa, tudo isso é muito bonito e tranqüilo. Ver a tribo, o mar, o céu e a terra daqui de cima, muito obrigado por deixar eu subir até vocês! Vocês devem ser os seres mais felizes de todo o mundo!
E a estrela respondeu com uma voz dourada e sorriu para ele:
- Sim, somos sempre muito felizes, mas temos também muito trabalho, como realizar os pedidos de todas as pessoas de bom coração.
- Mas como vocês fazem isso? - Disse Mulek
- Com amor e o poder das luzes das estrelas e com a força do lindo céu. Quando um pedido é muito belo e sincero brilhamos intensamente e derramamos lágrimas e assim vamos até o chão trazer nossa vontade de realização das belezas, pois é isso que faz todas as coisas do céu e da terra, transformando os desejos em realidade para as pessoas da terra. E é assim, para as pessoas de bom coração como você, criança. E depois subimos de volta para o céu, como subidoura, para trazer a vida da terra para o céu. Carregando os desejos de volta e assim para sempre. Esta é a natureza das estrelas.
Então Mulek disse com toda a bondade de seu coração:
- Estrela, eu quero aprender a realizar os pedidos das crianças também...
- Sim!!! - Disse a estrela- Só dependia de você dizer o que você queria pois aqueles que conseguem dizer o que pensam e sentem de verdade, são aqueles que vêem as estrelas do jeito que elas realmente são pois, afinal, você já é uma estrelinha!
Então eles foram chegando ao topo do céu e todas as estrelas estavam sorrindo belos sorrisos prateados e dourados faziam brincadeira de roda e davam cambalhotas no ar e cantavam músicas com vozes de sons de harpa sobre o menino que chegara para realizar o desejo das crianças do mundo todo.
E elas lhe falaram calma e alegremente como uma música já que a voz delas era uma bela canção:
- Se você quiser realizar os desejos das crianças é só você reluzir a luz do coração
- É só você fazer a sua luz brilhar
- Com carinho, paz e emoção
- Com gentileza a vibrar
E todas juntas
- É só ser bondade e realização
Assim o menino entendeu como que intuitivamente o que tinha que fazer. Com toda sua vontade de realizar os pedidos, que logo começam a chegar de crianças sinceras de todo o planeta. E os pedidos diziam:
- Por favor estrela faz meu irmão ficar bom de saúde, ele está muito doente, não quero que ele morra!
- Por favor estrela faz meu pai conseguir dinheiro, estamos com muita fome!
E os pedidos eram tantos e que Mulek nunca havia parado para pensar como havia tanta coisa ruim no mundo e assim resolveu ajudar a todos, lágrimas caíam do seu rosto e banharam a terra. As estrelas acompanhavam suas lágrimas e juntos com Mulek realizaram os pedidos. O menino brilhou como estrela de tanto soltar sua bondade, e as estrelas se animaram com isso, aplaudiram o menino e engrandecidas com sua presença disseram:
- Muito obrigado menino! Você é um ótimo garoto, conseguiu fazer o que queria sem titubear, esse é o verdadeiro espírito das estrelas... Agora é hora de voltar para casa, o sol está dando seu último feixe de luz na áfrica desça rápido e faça um pedido antes!
- Eu quero ser como as estrelinhas realizar os pedidos de todos!
E assim uma estrela caiu na terra com o pedido dele e falou para ele rapidamente:
- Vamos! Se segure na minha cauda!
E a viagem de volta foi tão bonita quanto a de ida e todas as estrelas que estava no céu dançando com ele se despediam, dizendo boa sorte e que ele iria voltar em breve.
A estrela em que ele pegou carona perguntou:
- O que você achou?
E ele respondeu:
- É a coisa mais bonita que já vi na vida, o trabalho mais nobre, mais amoroso, mais respeitoso, gostaria de fazer isso para sempre!!!
- Sim, será ótimo! - disse a estrela- Nós gostamos muito de você, nunca vimos uma criança de tão bom coração. São poucos aqueles que sobem aos céus!!
- Eh... eu bem que gostaria de ser estrela...- disse o menino.
- Isso Mulek, lembre-se que você está com uma estrelinha cadente – diz a estrela e lhe deu um abraço quentinho e cantou para ele na volta para casa.
Pareceu que lá em cima passou uma eternidade, mas lá em baixo poucos segundos porquê o tempo do céu é diferente da terra, o céu passa mais devagar.
Mulek viveu dias com as estrelas e segundos na terra.
Chegando na aldeia ele ainda estava brilhando mas somente sua avó percebeu e lhe disse com muito respeito, num tom de sabedoria:
- Aqueles que são escolhidos pelas estrelas consegue ser, ver e virar as maiores verdades da natureza.
E ele dormiu olhando para as estrelas, sentindo seu calor, ouvindo suas canções e sonhando brincar com elas.
No seu sonho, ele brilhou cada vez mais forte e liberou cada vez mais amor estelar para todos os corações, realizou cada vez mais pedidos e tornou-se cada vez mais forte, ele pensa que queria virar realmente uma estrela e ser humano ao mesmo tempo, e elas lhe disseram numa magia só:
- Tudo o que você quiser, alcançará!!!
A realidade foi muito parecida com seu sonho. Ele que era rejeitado foi cada vez mais amado por todos, cantando as canções que aprendeu com as estrelas para todos e era chamado por sua tribo como filho das estrelas, devido ao seu brilho.
Então ele foi para mais um pôr do sol, para mais uma viagem, nesta hora seu pai e sua avó já sabiam que isso ia mudar a vida de Molek por completo e por intuição e lhe disseram:
- Brilhe, brilhe forte menino, faça o que seu coração mandar.
Enquanto ele subia com a estrela, esta lhe cantou uma história:
- Uma vez um menino sonhou ser lenda e a lenda sonhou ser criança e o menino virou estrela.
Ele que já amava por completo e estava pronto para tudo, soltou num brilho só todas as cores do arco-íris e lágrimas de felicidade por todas aquelas experiências, as gotas caíram por todos os quatro cantos dos quartos do planeta e realizam todos os pedidos sinceros, e ele brilhou tanto que virou estrela e continuou sendo menino, se torno o chefe da tribo e foi o reinado mais belo de todos.

  Mas como estrela ele é tão brilhante no céu e tão belo que podemos vê-lo pelo planeta inteiro, todos os dias no céu entre o começo e o fim do pôr do sol desde então...

Brinco de Tornado

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Era uma vez em um Diário de sonhos … no sonho de uma criança …



Eu estava lé, na varanda do meu castelo, na beira do gigante falésia ao lado da cachoeira de 2000 metros ... ainda estava meio confuso, não sabia o que era sonho e imaginação. Sabia que estava preso para fora de casa. Abri meu diário de sonhos comecei a ler:
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Brinco de Tornado



“Estava eu lá, mais uma vez “adourando” o sol no horizonte,
saborosamentalizando a luz,
com desfecho de fim de tarde e sabor da manhã
e escrevendo uma poesia
para a noite que ia de vir....
com seus tornado pra eu caçar... ”
Neste momento eu vi vários dragões cheios de energia indo correr rumo ao sol dourado, lá começava um principio de ciclone.
De súbito me vem uma memória rápida de voar com dragões e raios.
Assim eu comecei a criar um tornadinho com a minha imaginação, só para ver a belezura de um tornadinho, então meio que de repente …
Eu ví surgirem 3 Tornados de água no belo horizonte, era uma tromba d´água …
E daí eu queria ver mais dessas belezuras surgirem … imaginei raios dançando e brincando com os tornados.
E então apareceram vários dragões virando raio, juntando a energia num ser só.
Poeticamente eu senti, estava sonhando mais uma vez e eu podia realizar com a alegria de pirilimpimpim o que eu quisesse, era só fazer com o coração.
Nesse momento eu lembrei que minha Chave Voadora tinha fugido da minha sacolinha marrom no principio de um furacão, em um sonho outro dia.
Assim fui voando atrás deles para reconquistar a minha chave.



Quando me reparei, estava rasgando o céu num voo rasante, mais ágil e mais maneiro que das outras vezes, mas infelizmente me alumbrei de uma triste noticia … da ultima vez que eu resolvi brincar de caçar tornado eu perdi a minha chave no olho de um ciclone..
Mas como eu sou um rapaz bem esperto eu sei que todo tornado vai primeiro para o centro dos tornados o Tornado Pai, O Ciclone maior de todos ou como ele gosta de ser chamado: O Mestre do Furacão! E depois, quando o Tornado Pai vai descansar, o vento vai para a máquina de nuvens, que fica em marte.
A Casa de Máquinas é como um gigante ou um deus deitado em forma de uma cidade inteira. Alguns acham que é o corpo de uma nave de aço, outros um deus de metal, e outros um robô gigante que fora criada como como um filhote robótico dos deuses do vento. Mas o fato é que seu motor move todos os ventos e faz todos os furacões....



Então nesse momento eu não podia brincar de fazer sumir os tornadinhos da tromba d´água, apenas peguei uma carona com os tornados até a máquina de nuvens. Para achar a minha querida chave … Primeiro ia falar com o porteiro da casa de máquinas.
Enquanto eu pegava carona resolvi escorregar pelos tornados quietinho e, só observar e compartilhar daquela força da natureza, por que se você ficar pensando muito que as coisas do sonho são difíceis de lidar e realizar, que você não vai conseguir fazer a coisa certa, fica mais difícil concentrar para fazer o sonho bom, que pode querer virar pesadelo.
No meio dos tornados: “você tem que ser muito você, se não se perde” eu pensei.
Quando eu cheguei lá tava tudo tão escuro que eu resolvi sair rápido da confusão, por que eu tinha que falar com o porteiro, somente para ver se ele achou minha chave voadora, que de vez em quando ela se perde quando vai passear sozinha, e acaba sempre sendo levada pelos ventos por que quando ela cansa de voar vai durmi no leito das nuvens. Lá na Casa das Maquinas da Fábrica de Nuvens.
Aí desci dos tornados e pensei que não vi nenhum raio...
Então fui falar com o porteiro, ele tava estranho aquele dia, tava com uma cara de desconfiado parecida com a minha, e daí eu dei risada dele, chamei ele pelo nome, e falei:
    • Oh! Senhor porteiro. O que me faz vir aqui é um assunto de última urgência, acontece que perdi minha querida chave voadora de casa, o senhor que sabe tudo, será que a viu?
E daí ele respondeu mostrando um calhamaço com mais de mil ou cem mil chaves de todos os tipos e tamanhos
    • He! Criança que voa, como pode ver eu tenho muitas chaves, desde chaves da casa de tubarões que voam à chaves dos mistérios perdidas, há chaves de tesouros guardados por dragões e há chaves esquecidas até pelo tempo, como as chaves das casas de deuses que desapareceram, mas nenhuma parece ser a sua pequenina chave dourada alada … me desculpe, não posso fazer nada por você.
Como eu tinha que conseguir a chave pensei rapidamente e falei elogiando-o:
    • Mas o senhor que é dono das repostas do aparecimento e desaparecimento dos animais míticos, dos segredos tesouros e mistérios, do trancamento e da solução das perguntas, duvido que possa me dizer onde esta minha chave pequenina já que não está com você e a perdi em um furacão?
Ele que já sabia o que eu ia perguntar e o que iria responder disse com um leve sorriso na cara:
    • Essa é uma simples resposta deve estar com o Grande Ciclone, o Mestre dos Furacões, O tornado Pai.
Então eu pensei que se era assim era só encontrar o tornadão, e nenhum lugar melhor que a Casa de Máquinas da Fábrica de Nuvens.
Então quando eu olhei para o céu e vi que a tormenta tinha passado e estava tudo limpinho, daí eu quase desanimei mas eu pensei ligeiro e disse num só sopapo desafiando-o e eu sabia que ele adorava testes e jogos:
    • Grande conhecedor do universo o senhor é né senhor porteiro? Então você disse que tem todas essas chaves ai mas eu duvido que o senhor saiba de cor qual é qual. Te proponho um teste, me apresente uma chave a minha escolha e me mostre que ela funciona!
      E disse o snr. porteiro:
    • Hã … eu provo para você num instante me diga então, qual deles você quer ver na minha mão?
Eu fui me aproximando dele e falando lentamente:
    • Hum. Eu gostaria de ver a primeira chave que você recebeu, a chave que liga a casa de máquinas da fábrica de nuvens. … . - E respirei lento
Rapidamente ele se manifestou:
    • Rá. Essa é elementar. Voalá.
E me mostrou uma chave bem grande e larga com a cor meio estranha com vários veios, como se fosse feita de chumbo e cobre, titânio e aluminio, uma cor muito estranha, parecia que ela estava pelando porque ele não onseguia segurar ela por muito tempo, e aparentava que ela pesava ao mesmo tempo o peso da fábrica inteira e o peso da fumaça pairando no ar com vento... Claramente saia muita fumaça dela era uma tocha ou uma chaminé? Eu me perguntava.



Enquanto ele ia colocando a chave na máquina eu ia pensando – Liga. Liga!. Liga!
O porteiro põe a chave e da uma risadinha de lado......



Aí! Sim! Aquele Gigante Robô das Máquinas despertou. Foi como um Video Game para meus olhos.
A casa das máquinas era enorme, como uma cidade inteira, cheia de ferro e fogo, com a aparência de deuses maquinas deitados, ou robôs gigantes com cara e humor irritado. No meio de um monte de colinas verdinhas como mares de morros e muita fumaça por todos os lados.
A medida que aquela maquina ia despertando mais e mais fumaça ia saindo, e cada vez mais fogo das chaminés iam incendiando o céu, que soltava mais nuvem por causa disso. E assim o céu já estava se formando mais um furacão...
Que eu tinha de pegar e domar em breve
Mas eu ia precisar pegar uma carona, e isso só com a ajuda dos raios meus amigos...
Enquanto aquela fumaça toda ia se criando e configurando como um Ciclone eu tinha que soltar uns raios lá para aumentar a energia dos ciclones e chamar O Maior de Todos...
Começo a imaginar fortemente os raios que deveriam aparecer alí...e quando eu duvido da minha imaginação eles não aparecem, mas me lembro que estou sonhando. E quando eu estou sonhando e sei eu tenho o controle de mim memso. E assim eu o faço!
E se apresentam os dois raios que eu imaginei, vermelho e azul!
As coisas vão ocorrendo naturalmente, diversos raios dos próprios tornados vão aparecendo, o ciclone maior ia se formando no centro, e outros tantos vão ao seu redor, mas eu faço mais força e solto um bem no olho do ciclone pai........ ixi !!!
    • Quem me acorda??? O que quer infante infeliz???
      Eu respondi humildemente:
    • Oh!! Grande Ciclone Pai, Mestre dos Tornados e Furacões, Grande olho do Temporal! Eu quero minha chave de volta!
      E ele arrogantemente retrucou:
    • Hunpf. Você é aquele que caça meus filhos por pura diversão não? É coragem de sua parte mas uma estupidez tamanha também você não sabia? Nunca se deve enfrentar uma força da natureza! Agora quero ver se você vai conseguir suportar minha ira!!!
Nessa hora eu tenho que admitir que fiquei com medo, o tempo fechou, somente nuvens negras no céu tomavam conta como que agora me desafiando e também caía muita chuva fria e fina como se cortasse os músculos, e eu tinha que pegar carona num trovão rapidamente para poder ser mais rápido que a tempestade se não ia ser engolido por ela, até que …
Tzas! Rapidamente apareceu um relâmpago do meu lado e me chamou :
    • Meu pequeno garoto, está na hora de ir para casa, venha e voe comigo, dessa como em todas as vezes!
Assim eu seguro em sua cauda e vou indo para o topo do céu, na velocidade da luz e quando me vejo estou segurando suas orelhas, e o relâmpago era na verdade um Raio Dragão, meu querido amigo Dragonitz, de outros sonhos. Ele solta um Urro de Dragão, era o trovão, que estremeceu os tornados...
Rapidamente eu me avanço rumo a tempestade somente para trazer a bonança.
Vou me esgueirando como raio na tormenta, driblando tornados de vento e água, esquivando das áreas de ciclone que puxam para o centro e anti-ciclone que tentam nos distanciar do centro...
Este momento é realmente complicado pois os cortes dos pingos eram como flechas passando por todos os lados, e os ventos e lufadas eram como golpes secos no nosso movimento.
Mas afinal, eu e meu Dragão de Raio somos o mesmo, e pensamos como faísca começamos a dispersar esses tornados e ciclones menores. Com a velocidade do raio era só dar golpes no meio deles, em seus olhos, para que a energia deles se dispersasse, perdessem a força...
E assim, como numa brincadeira de bons sonhos, de tantos e tantos sonhos, fomos indo rumo ao Ciclone Pai, afinal precisava da chave de casa que estava perdida dentro dele, golpeando tornados um a um e fazendo-os dissipar, esquivando e batalhando contra a fúria dos Ciclones em uma Tempestade.
Então chega o momento mais esperado, não haviam mais nenhum tornado ou pequenos ciclones em volta, havia sobrado apenas O Pai.
Ele me olha com o olhar severo de uma força da natureza, que recebeu um desafio no mundo imaginário.
E diz:
    • Realmente infante felicito, tu és rápido, mas nunca me derrubará! Aprenda a lidar com seu Furacão Interior... experimente de sua própria força!!
E nesse momento eu nunca vi tantos fiquei maravilhado e aterrorizado ao memso tempo, eram guardas do Ciclone Mestre, os Raios Dragões, Sentinelas da maior Grandeza dos Ventos...
    • Mestre Ciclone! - eu disse- O que eu fiz de mais?! Eu estava apenas brincando com seus filhos!!! - eu gritei- Agente se faz crescendo desafiando um ao outro.. somos todos amigos!! Liberte minha Chave!!
Então ele retruca:
    • Meu pequeno, o que estamos a fazer é apenas brincar também, não se esqueça que este é seu sonho! Mas você terá que provar mais. Muito Mais. Experimente o sabor do Relâmpago!!!! - ele grita.
Neste momento diversos relâmpagos e faíscas me atacam e de súbito eu me jogo, para fora do ponto d convergência da descarga elétrica …
Nessa hora estou em queda livre, de uma altura gigante, eu penso em acordar por causa do medo… mas não desisto nunca, eu penso – Tenho que voltar para a casa dos meus sonhos! Vou pegar minha Chave Voadora! Vou voltar para casa!
E então eu reinvento um Raio de baixo para cima... Era Dragonitz de novo, puxo-o pela cauda e seguro no seu corpo... e penso um jeito de enfrentar o Pai dos Ciclones, lembro-me de um mito, de que ele não tem um centro, ou um olho quando está acordado, ele é o centro...
Então enquanto desvio dos dragões sentinelas eu penso e bolo uma estratégia com Dragonitz... Quando não se pode atacar pelo centro, hehe, se faz pelas beiradas.
Então saio da tempestade. E vejo de fora toda aquele massa gigante e admirável, cheia de raios de todas as cores, dragões poderosos eu penso, eles são muitos e no seu ambiente são mais poderosos... guerrear com todos será estupidez.... não dá pra fazer, vou é fazê-los dançar...
Eu corro como Dragão de Raio e de Vento para as bordas do tubo gigante do Mestre dos Ciclones e e com diversos Raios Guardiões o atravessando-o do começo ao fim, então começo a rodar com a velocidade contrária do que ele estava indo, fazendo uma compressão no seu corpo, para que ele diminuísse sua Fúria Temporal, logo começam aparecer os sentinelas tentando me atacar, eu somente danço com eles, desviando, driblando, contornando, porque eu sou um Dragão de Raio de Vento, sendo mais rápido que ele que é O Furacão.
Então eu vou dizendo e ele me respondendo:
    • Por favor grandioso Mestre Do Furacão, Senhor dos Tornados, Força da Natureza, Liberte meu bem mais precioso, a chave de minha casa dos sonhos!
    • Criança, nós apenas começamos a dançar... você tem de aprender a desviar dos meus raios!!!
E diversos dele se tentavam me atingir, mas eu estava tão leve naquela velocidade extrema que eles nem chegam perto de me encostar.
Eu Urro com minha força de natureza!:
    • Então eu dançarei com Raio, Dragão e Vento com você até você cansar! Quanto mais você girar para um lado eu vou para o outo! Eu sei que sei poder de Tormenta, Raio e Ciclone e é enorme, mas se dissipa rápido, eu posso aguentar aqui durante eternidades!
      E ele adimira-me como resposta:
    • Hun! Você está ficando esperto! Aprendendo a lidar com o tempo! Que maravilha! Sua primeira lição aqui foi compreendida! Então o que você fará!? Eu lhe darei a segunda! Irei tentar lhe sugar com meu poder centrípeta!
Neste momento ele faz mais força para me centrifugar! Eu que estava girando ao contrario começo a batalhar contra o fluxo totalmente invertido! Era quase impossível continuar na mesma direção, pois estava sendo sugado para me perder lá no meio de novo, se eu entrasse dessa vez no poder do jogo da ventania do temporal dele iria me perder completamente a direção e ficaria de presa fácil para os Sentinelas dos Relâmpagos dele.
Eu começo fazer uma proteção centrífuga mas o poder dele nisso é bem maior, para sair daquela posição, depois me lanço a um pensamento intuitivo: Gigante se derruba pela base. Então eu começo a entrar pela raíz dele com minha pequena força para dissipar sua ira centrípeta.
Consegui! Eu pensei!
E ele fala:
    • Tu és realmente um Artista Primordial! Conseguiu me anular o esforço! Cada parte tem sua força, e quando até mesmo quem é um poco menor se esforça contra a força de algo ou alguém maior.
E eu continuei:
    • Consegue não se deixar afetar negativamente. - e eu gritei- Nunca vai me derrubar Ó Grande Ciclone! Eu ficarei aqui girando com você de tantos quantos jeitos forem necessários! Como pilastra de vento! Que eu também sou!
    • Muito bem Pequeno! Então dancemos por horas e dias!
    • Eu tenho o tempo que for necessário! - eu disse.
Então mais que derrepente enquanto girávamos deu um ataque de risada nele!
    • Hua! Hua! Hua! Você está me fazendo cócegas aí na planta do pé com seu ventinho batendo de frente com o meu! Hua hua hua! Onde já se viu um Raio de Dragão ter paciência e perseverança? Ficar tranquilo em meio a tempestade?! E não se comprimir na força que reprime? Um dragão que brinca com os deuses? Hua Hua Hua !
Ele ria tanto que derrepende caiu umas gotas condensadas de choro de felicidade dos deuses! E logo eu vi que era um presente para minha namorada. Era uma Pérola, em formato de brinco de princesa, Um Brinco de Tornado! Um artefato muito perfeito para quem consegue aprender com o Mestre dos Ciclones.
Ele riu tanto que cansou... gastou todas suas energias na alegria e dormiu feliz no berço do vento....
O céu se clareia, e eu olho minha chave voadora voando limpa pelo céu azul.
Volto para casa



FIM ….

            ∞

O Notório Doutor Notop V01


O Notório Doutor Notop V01

Andava Sempre acelerado, a bengala girava em giros completos no sentido horário de um em um segundo, na velocidade do ponteiro mais rápido da cidade, nosso mundo.
O Notório Doutor Notop simplesmente não parava, nunca. Sempre tinha inovações para aplicar, soluções para relizar, cálculos para aprimorar. Às vezes as pessoas não entendiam o que ele dizia, mas isso, ele dizia: "é uma contingência do nosso tempo contíguos".
Dentre os campos do conhecimento já havia inventado a fórmula heurística para a criatividade ser acionada na educação infantil, a hermenêutica compreensiva do relacionamento polilético cognitivo (em oposição as dialética conflituates)
No campo artístico já havia criado a fórmula chiasmática da do carisma para a intervenção dentro da interação personagens/público para a fins de experiências realmente valorosas nas salas de espetáculo.
Nos teoremas conhecimento matemático havia criado a aliança de estrutura entre as conjecturas das fórmulas dos números irreais com os surreais em um modelo próprio de enfoque em que os números infinitesimais se uniam aos absolutos. E outras muitas inovações surgiram a partir deste ponto...
Ele dizia que estava a dez anos aprimorando a fórmula da relatividade na aplicação da aceleração espaço tempo de modo que o pensamento fosse acelerável a uma velocidade maior que o absoluto do feixe de luz. Mas isso, ele dizia, seria para daqui a pouco tempo, não muito, curto tempo.
No campo das Ars Químicas ele havia feito grandes descobertas como a reflexividade cromo-boro ser aplicada com a "goma arábica" em estados de soluções pastosas em pigmentos diversos, tudo muito "home made", e que assim unindo essas tintas aos metais preciosos, o ouro e a prata ficavam fixos por longos séculos e eram capazes de realizar as pinturas plástico-metálicas mais belas e brilhantes desde a celeste Cístina. Nas lógica programacionais ele havia descoberto e aplicado a função da invariabilidade nos algorítimos dos axiomas para as "pilhas" da programação e transferido para a renderização dos pixels infinitesimais das goticuluminescências dos gazes que transmitem os hologramas teledimensionais que hoje em dia são até possíveis de apertar as mãos de alguém que está no Japão.
Eram tantas inovações tantas descobertas que ele já dizia que conseguia produzir em casa uma máquina para viajar no tempo, mas isso, ele dizia, o nosso tempo não estava pronto devido "aos nossos quantuns de potencial temporal, ou entrópico, não estarem preparado para o fluxo do tempo quântico. Mas isso, ainda, devido ao nosso tempo", ainda.
Por onde andava, no campo ou na cidade Notop era admirado e reconhecido. Na sua casa de campo ele era grande marceneiro uma pessoa doce, leve e calma, tratava todos de igual para igual com o coração ameno.
Na cidade ele era visto como um ser ímpar, um gênio, que por muitos era um ser além do nosso tempo, hora louvado, hora respeitado e por muitos, muitas vezes, temido.
Os setores mais conservadores ou retrógrados da população vezes ou outras tentavam denegrir sua imagem ao público como naquela vez que fez um teste gênio e misturou um leão e uma águia e realmente deu certo, o Sphinrax nasceu corpo e alma perfeitos, Notop era um gênio e um Deus e a Sphinrax sua guardiã.
As pessoas o temiam e diziam que nenhum homem poderia ter um poder de um deus e nenhum homem era feito um deus. Tentavam o agredir, tentavam persegui-lo mas realmente era impossível. Levaram-no para a corte real a fim de ser julgado por tal "aberração". Após saírem da corte Real Notop fora absolvido e fora proibido de fazer outros experimentos gênios desse tipo, pois foi decretado perigo público, segundo as palavras de Notop que saíram nos jornais "era um perigo público para a mentalidade eufemista do nosso tempo".
Notop fora criticado, e perseguido mas após o julgamento, em que repito fora absolvido unanimemente ele disse sabiamente:
- Os seres que não sabem os próprios propósitos nunca conseguiram se sustentar.
Estes inventos foram fazendo-o ficar cada vez mais solitário, ele ia ao centro da cidade, onde havia o grande relógio, que ele julgava passar lento em demasia, comparadom as lufadas de vento que saíam de seus movimentos com sua bengala e ele ia, admirando o tempo lento passar.
Cuidadosamente, sempre na mesma cadeira de frente ao relógio ele preparava seu cachimbo, ajeitava o seu bigode branco e dava umas pitadas ajeitava os óculos com uma armação fina ,mas hiper firme, que ele mesmo havia criado e diziam pelas línguas urbanas que possuía propriedades mágico-tecnológicas.
E ali ficava.
Olhando o tempo lento passar …
* * * * * *
Em um momento destes foi que o conheci pessoalmente o Notório Notop. Respirei e fui em sua direção, e como em um lampejo perguntei, como se perguntasse para um gênio algo que só ele pudesse responder:
- Com licença snr. Notop, mas como é possível que o relógio de um homem possa ser tão diferente do relógio de seu tempo?
Nesse momento ele respirou rápido e sorriu ao mesmo tempo, voltou como um raio e sorriu ao mesmo tempo e disse com a face mansa:
- Ora meu rapaz, o tempo de um homem é um tempo só, girando a velocidade própria que ele mesmo a faz, o do mundo é outro tempo girando na mesma velocidade do mundo sempre. Você compartilha o vosso com o mundo do jeito que quiser …
Nesse momento foi como se eu tivesse tomado um choque, nunca havia reparado como não me conhecia, sabia tudo sobre o mundo ao meu redor: os itinerários dos ônibus, os eutores clássicos, frases e citações de Sheakspeare a Borges, mas nunca havia me visto como um tempo só. Será que isso era possível, eu me perguntava, será que isso era?
Ele, como se soubesse meus pensamentos pelo meu semblante disse:
- Meu garoto, o seu relógio interno é você quem faz, você quem conhece, cabe a você mesmo percebi-lo em cada ato pois assim se conhecerá por inteiro …
Como de subo essas frases mudaram minha percepção, eu descreveria essa sensação como se o tempo tivesse dado voltas dentro da minha cabeça, é como se tudo que eu conhecesse até então tivesse passado a conhecer de outro jeito, mas, de outro modo, de outro, meio, de outro tempo.
Nesta hora Notop interveio:
- Rapaz, voce me aprece um indivíduo curioso, talvez você apreciasse mais os estudos sobre a aesthetica do tempo, por exemplo, você já pensou como o tempo age nos seus atos cognitivos?
Eu disse:
- Senhor Notop, segundo os estudos atuais, do tempo e a cognição é possível que a vida tenha um movimento cognitivo próprio segundo os estágios de desenvolvimento etários. Mas de fato, as aptidões são próprias dos indivíduos .. segundo os estudos atuais é claro!
Ele com um sorriso do lado direito disse com os olhos sagazes:
Nem tudo que é está escrito em nosso tempo, as aptidões existem, bem mo os dons mas as capacidades de desenvolvimento seguindo os aprimoramentos do olhar e das práticas são capazes de transformar ã perfeição até os homens mais tolos pesando sobre a terra.
É como se a vontade pela sobrevivência se sobressaísse nos atos cognitivos, o que possibilita as mais diversas adaptações. Mas é nítido que a vivência não é o único fenômeno da vida e da vontade.
Eu que nunca havia pensado sobre a mente e a cognição como um fenômeno da vontade titubeei neste mesmo ritmo de momento. Notop interveio novamente:
- Menino, voce deve pesquisar mais em sua biblioteca interna, isso ;he trará grande satisfação. Se você quiser reconhecer mais sobre o fenômeno do ato da vontade no tempo pode ir até minha biblioteca e meu laboratório. Esteja lá as 18 p.m. em ponto que lhe mostrarei um experimento. Já são 16hs p.m. e eu preciso ir, esteja lá.
Neste momento ele me entregou um cartão
Notório Notop R. Alvorda 0248
Deixou seu cartão levantou-se e saiu, eu fiquei estático por dois minutos somente ouvido as badaladas o grande sino do centro da metrópole.
Quando percebi estava ali seu cachimbo. Gritei o nome de notório para as paredes dos prédios nos corredores dos cafés, gritei mas foi em vão. Olhei novamente o cachimbo.
Fui correndo para minha casa para juntar minhas compilações e tudo que pudesse mostrar para senhor Notop, nos meu pensamentos indagava constantemente como um homem notório pela sua genialidade poderia ter esquecido seu cachimbo? Como poderia ser dotdo de esquecimento? Me recobrava e caçava meus estudos próprios, achados em papéis jogados, juntava-os em pastas e separava-as rapidamente.
Então correndo cheguei ao seu famoso laboratório, uma honra que não havia sido conferida a ninguém até então, pelo que ditavam as lendas urbanas. Ninguém nunca tinha entrado lá até então pois ele declamava que nunca "tinha tempo".
Bati em sua porta de madeira gigante com uma gárgula de metal, assim como aquelas que estavam em sua entrada, como em uma mansão real. A casa era gigantesca enorme no estilo neoclássico de tijolos a mostra e pilastras de mesmo estilo na entrada, coberta com um telhado de barro firme vermelho terra, ao melhor modo da arquitetura inglesa.
* * * * *
A porta se abriu, haviam setas de cor néon meio que flutuando de modo hologramático em uma reflexão no nervo ótico que me aparentavam uma ilusão dos olhos, as setas sinalizavam o laboratório que era também uma biblioteca …
Era gigante o laboratório circular, uma biblioteca arquitetada de modo perfeito em uma redoma gigante, de um tamanha de 30 metros de raio e um pé direito que era difícil mesurar, amplo como um prédio de 3 andares, nos cantos hexagonais do laboratório haviam esferas menores com 5 metros de raio cada, como ambientes de estudo anexados e com as paredes preenchidas fluentemente com os livros. Cada uma apresentava materiais diferentes, peculiares a cada especialidade científica.
Os livros, apesar de estarem em um ambiente circunsférico com as separações hexagonais dos ambientes semelhantemente circunsféricos se apresentavam plena harmonia em paralelo por todo o ambiente com exceção da abóboda que era um observatório erguido em uma plataforma de titanium como um sistema de lentes gigantescas que acessavam um telescópio satelar, espectroscópios e outros tantos equipamentos ligados a computadores quânticos nunca vistos, ao centro da biblioteca.
Todas as esferas eram apresentavam computadores próprios, com características programacionais diversas para cada área e estavam adequadamente conectados ao grande servidor quântico no cetro do local.
Neste momento eu ainda estava parado.
Na esfera escrita ao norte havia um templo do conhecimento, uma escrivaninha de frente, feita de mogno imponente marrom, coberta com um veludo vermelho, alguns livros ainda abertos se apresentavam naquele templo.
Dentre seus livros que pude observar haviam as maiores obras que a natureza humana pôde criar, todos organizados de forma impecável: todos escritos hermenêuticos e semióticos estavam presentes os texto clássicos gregos e heurísticos estavam reunidos , escritos de onironautas de outros tempos estavam reunidos em uma prateleira gigante, pergaminhos tempos diversos de nossa civilização estavam reunidos, dos sumários de Ur aos egípcios do alto Nilo do mesopotâmicos aos gigantes Atlantes, eu cheguei a duvidar que haviam escritos da antiga biblioteca de Alexandria e da famosa biblioteca hexagonal. De fato tudo que fora produzido da civilização humana estava lá … a biblioteca parecia ser infinita, inatingível.
Diversos aparatos de escrita digital e reconhecimento de voz estavam ligados por este templo aos outros laboratórios por mãos mecânicas que estavam conectadas a duas luvas ao lado da escrivaninha e e que flutuavam e se concectavam aos outros aparatos da imensa biblioteca.
Neste ambiente dentre tantos livros se apresentava um manuscrito de mil páginas e inacabado …
Ao nordeste havia um laboratório química divina em que se apresentavam, folhas douradas feitas de celulose anti-gravitacionais flutuando com escritos hologramáticos saindo do papel, tecidos inteligentes e humorados feitos de panos tecnológicos, ou mágicos diziam as lendas urbanas, um tapete voador estava lá, somente a sorrir com o seu desenho árabe ao lado.
Nesse laboratório haviam também diversos tubos de ensaios erlenmeyers gigantes e microscópios e macroscópicos reunidos em um sistema complexo, coordenados tantos pelas luvas mecânicas digitais tecnológicas quanto manualmente.
Líquidos ainda quentes estavam soltando um vapor púrpura que preenchia todo o ambiente da biblioteca com pequenas gotículas de luzes girando em sentido horário, no momento em que dei um passo a frente aquelas mesmas gotículas que Notop chamava de goticuluminescências, as essências das luzes …
A sudoeste havia um laboratório de física e eletrônica áurea, com aparatos de física quântica e aceleradores atômicos feitos de ouro, diamante e adamantium, um acelerador de partículas que cobria o ambiente estava ativo este se afundava ao chão rumo ao centro da biblioteca que pela pressão do tal aparato estava toda tremulando sutilmente. Uma bomba de elétrons com um espelho de silício estava ligada, havia também uma agulha de diamantes para fazer transistors estava pronta e operando para fazer processadores quânticos em grande quantidade. Pareceu-me que ele estava produzindo isso naquele tempo.
Eu me encontrava ao sul de tal biblioteca, que era localizada no leste nascente de nosso céu a porte de entrada de tal magnânima bela força da natureza.
Ao sudeste estava um laboratório de matemática e mecânica ultra-tecnológica,
Dentre esta localidade haviam claçulos quânticos complexos que se estendiam numa lousa gigantesca, calculadores e computadores se localizavam para ajudá-lo em suas relações ultra aprimoradas, este era em sua primazia.
Um destes locais era especializado em cálculos temporais e apresentava um computador gigantesco de cálculos extra-tempóreos e dimensionais com uma pequena câmara de viagem no tempo, inoperával para qualquer ser humano deste tempo, mas como ele mesmo falava me f=veio a cabeça "por não muito pouco tempo"
Em outra localidade havia uma especialidade de hologramas e relativismos ópticos, haviam diversos óculos em cima de uma mesa, fui colocando eles um a um, e as funcionalidade hologramáticas eram acionadas pela retina e pelo pensamento de tal forma que apenas Notop poderia controla-los, dois deles negaram minha pessoa, com tal afirmativa: CÓDIGO GENÉTICO INCORRETO. Creio ser um mistério tal feito para um óculos …
Ao noroeste estava um laboratório de bio-química em que notop havia criado o famoso Sphinrax, havia câmeras gigantes feitas de espelhos de diamantes mesas médicas e apartos eletrônicos sintéticos, diversas misturas se observavam nessa área, plantas cantantes com um sapo maestro estavam presentes em um cato, realizando diversas músicas e se divertiam o tempo todo, uma aranha de butinas tomava chá com uma salamandra de chapéu. Um louvadeus de cartola e terno me recepcionou dizendo:
- Caro aluno aspirante Boa tarde notop disse que apreciasse sua estada por aqui mas teve que partir e ele me pediu que lhe mostrasse o seguinte …
Eu estava atônito, e ele me levou ao topo da armadura ao centro do laboratório e me apresentou um chamuscado no chão .. eu analisei a situação e derreteste toquei um cérebro de arquitetura cognitiva, que cainhou um holograma, notop apresentou-se e todos seu maquinário começou a agir rapidamente, as gotículas luminescentes dançavam por todo o ambiente enquanto os tapetes se animavam e se alinhavam, os seres cantavam e os óculos hologramátivos se arrefeciam …
Notop Disse:
"Meu Rapaz.
Acionei a ignição da cognição do tempo
Chegou a minha hora de badalar o tempo
com a velocidade de minha veloz bengala
Eu, que já estava muito mais rápido que o "nosso tempo"
Resolvi-me por vir de novo ao meu tempo
O amor ao tempo é como a eterrnizaçòa do pensamento
Há momentos que a velocidade é tão rápida
Que a lentidão desse tempo me impossibilita de acompanha-lo
Assim, devido o fato de meu tempo já ter se concretizado no seu tempo
Resolvi-me por partir …
Mas lhe deixo o que tenho po r aqui
Faça bom proveito!
São poucos os que tem coragem e e curiosidade suficiente para supera-lo
Assim lhe faço uma última pergunta
Já que tudo que é produzido pela vida provêm desse amor com o tempo
Como pode a vida mar o tempo
se nosso tempo não ama a vida?

Assim me fui .. e você ainda me reencontrará!"

E como um lampejo me vi a resposta … Suepração! …
Respirei, olhei de novo o cachimbo e e lá tinha uma inscrição em latin feita em ouro …

"Ars Tempestus: A Arte do tempo de agir no tempo Certo".



A estética dos calos, a ética lógica do vômito e pinceladas de Khaos (não aconselhável para pessoas de estômago fraco)



A lógica ética do vômito:

A alimentação insalubre de fumaça tóxica automotiva, monóxido na veia do ser urbano diminuindo a oxigenação cerebral e a resposta cognitiva. O vício de açucar banhado em fosfatos, iodatos e ácidos industriais. Nicotina banhada em veneno de rato. Imagem televisiva de altíssima saturação hipnótica.

Olhares stigmatizantes por todos os lados, pessoas agrupadas, classificadas por seus tecnôminos e catalogadas por seus números.

(por exe: ... sou de tal lugar, conheço tais pessoas, faço tal coisa, tecnômio = nomes para ocupações porfissinais meu registro geral e meu cadastro de pessoa física são)

Somos bombardeados por tóxicos sociais, nossos olhos se alimentam diáriamente dos frutos podres e amórficos da sociedade desumana:

(pequena lista) :
- o cinza apático da cidade
- mendigos com elefantiase (que são vermes) corroendo suas pernas,
- seres putrefatas apodrecendo no asfalto,
- toneladas de comida sendo disperdiçadas na cidade de São Paulo
- pessoas doentes de alma, corpo e coração, olhando umas as outras com inveja, desejos corroidos e agressividade corpóreas infinitas.
- Preconceitos inúmeros para quaisquer coisas.
- O status
- O Stigma
- O medo
- O dinheiro
- A propriedad
- O consumo
- Os sonhos mortos
- Violências inúmeras contra coisas inofensivas, o modo como fala, como veste, como pensa, como age, como olha ....


Violências tão escarradas no mundo podre e sci-fi, 3o mundo hj. São Paulo a cidade do Stigma.

O sangue frio da mídia que t estupra a mente social com mentiras diárias, como um carrasco que serve a morte em pequenos e opulentos goles de veneno e apatia.

Os seres humanos adoram o sabor do plástico corrosivo vendido em quaisquer mercado mais próximo de sua casa em todas as caixinhas!

O frenesi da pupila desgastada na frequência das cores falsas do mundo falso criado por emissores enviesados de informação ideológica ácida.
As almas humanas apegadas pegajosamente a um sistema integralizador decapitador das almas. O ser humano como presa mental de outros seres humanos, em correntes transtornadas de verdades alienadoras.

Nossa visão é atacada sublinarmente por demônimos da cultura de massas q transformam tantos "humanos" em clones, gado e ovelha. Macacos q reproduzem informações predominantes como "verdades absolutas" das relações dos povos no planeta.

Verdades pra tudo! Pra olhar o mundo, para desejar o mundo, para entender, sentir e interpretar o mundo, para agir nos mundos, para se portar com o fardo inexorável q cada um carrega de sí no mundo! Verdades falsas todas criadas e vendidas em todas em qualquer banca de jornal, quadros televisivos, igrejas, partids políticos, coletivos, seus amigos, todos templos de coerção das massas.

E como macacos babacas seguimos reproduzindo as estéticas do desejável, ou simplesmente fazendo o q o mundo espera de nós. Não além do que podemos de fato fazer.

São erros de referência que nós carregamos e nos levam a múltiplos sistemas falhos. (falo dos 3 surtos mundiais a alguns anos: econômico, sentimental e referencial___ as instituições são frutos desses 3. Fiquei sabendo por amigos q a ONU reconheceu a pouco tempo o referencial como um deles)

São todas barreiras (sentimentais, cognitivas, sociais) que estão erigidas em nós e nós mesmos que as mantemos, as reforçamos e tememos suas quedas.

A falsa culpa, as falsas obrigações e as mentiras saborosas q bebemos dessas fontes insalubres de realidade e nos mantêm distantes do ser humano pleno forte e belo q há em nós msms ...

(seja água meu amigo .... )

Pessoas que têm alma sentem, vomitam e não conseguem se alimentar dessas mentiras por muito tempo. (e mesmo q seja o único alimento que há no mercado, elas passam a aprender a retirar desses vírus a resistência e desses alimentos a verdadeira força em si)

A estética dos calos:

O corpo, a alma e o sistema cognitvo humano seguem um padrão homeostático bem definido, somos induzidos pela própria natureza humana a sermos plenos de vida, algo tão natural que se apresenta em qualquer ser vivo, e em qualquer colméia.
Os calos são calcificações tardias de ossos já desenvolvidos, estáveis e atuantes.
Micro fraturas nos ossos, na mente ou na alma, são como pequenas doses de vírus inativos, vacinas no ser. Vírus em estado inofensivo e de tão baixo se teor, forçam seu sistema imunulógico a se reforçar naturalmente.

A primeira vez que se vê um mendigo comer com o prazer da desgraça uma comida completamente podre cheia de vermes é algo q nos revira o estômago, depois não se sente mais tal asco da existência humana, posteriormente não se vê mais o mendigo.

A loucura nas mentes cinzas dos humanos urbanos funciona do mesmo modo. A apatia das faces, o olhar desfoque, a atenção prejudicada por longos anos de bombardeio informacional, o corpo frágil ausente do espaço que ocupa, A FALTA DE ALMA EM NOSSOS OUVIDOS é algo q espanta primeiramente, depois achamos normal as pessoas não ouvirem e aprendemos a gritar. Como macacos.

São todas fraturas na nossa humanidade. Como o templo desgraçado que nos construimos que somos nós mesmos nesse costructo caótico que é o mundo.

Enquanto isso as pessoas se satisfazem com seus pequenos vícios doentios diários. Sejam eles quaisquer ... cigarros compulsivos, as mesmas conversas, os mesmos modos de interpretar os outros, os mesmos filtros de interpretação q possuem e repetem conitunuamente, ato após ato, palavra após palavra, convicção após convicção. Verdades que nos regem e vedam nossos ouvidos internos a nós mesmos.

Respostas intragáveis

Sair da chave do erro é tão complexo quanto admitir q não se sabe nada de fato, em todos os atos, não há certo não há errado, somos todos principiantes em tudo pois sempre há o que aprender e se aprimorar mais. É desligar a chave do orgulho que nos corrói às belezas do mundo e ligar os filtros dos reconhecimentos. Separar o ouro do chumbo e transmutar-nos do veneno a cura.

Pouquisímos lerão, menores ainda o número de pessoas q querem pensar a respeito (res pect us).

(não há respiro d'alma na fumaça cinza da cidade)

"tenho um sonho em minhas mãos .... "

CLICK ! [Versão conto 0.1]


CLICK !
[Versão conto 0.2]

Muitas pessoas já se perguntaram como seria ter um botão automático que pudesse mudar qualquer sentimento, pensamento ou sensação.
Dizem que um neurocientista austríaco criou tal geringonça a aproximadamente 20 anos, ele fora encontrado morto. Falam as más línguas que a indústria do entretenimento alcólico encomendou o crime. Também, imagine você! Se não precisássemos de cerveja, vinho, vodka, whisky ou absinto para aliviarmos nossos sentimentos mais obscuros, obtusos e deprimentes …. se fossemos para sempre felizes ...
Após a revolução neuronal tal produto se tornou de fácil fabricação e eu o criei a 8 anos
Durante toda minha vida tive um tipo de comportamento emocional muito raro, quase uma patologia, qualquer informação passasse por mim ecoava em meu peito com extrema potência.
Bem, em certos momentos posso me orgulhar disso, apesar de ser hilário me foi de muito incomodo. Me vi em diversas situaçõe ... digamos constrangedoras.

No enterro da tia avó de um amigo de família me vi chorando aos prantos pelo  seu falecimento embora quase não a tivesse conhecido enquanto todos estavam tranqüilos e me olhavam como uma aberração ...
Ou quando amigos vinham contar de um belo gol num jogo de futebol da série B , e Eu de um salto subto na minha imaginação estava comemorando como um louco de joelhos no chão com os punhos cerrados para o ar gritando: GOLAÇO!!!! GOLAÇO !!!!
Ou quando após me descreverem situações terríveis de pessoas que viviam em extrema miséria em lixões eu me vi vomitando ininterruptamente por 2 horas como se aquilo tivesse coabitado em mim …

Terrível né? Eu também acho, meu caro leitor …


Bem ... no trabalho tal tipo de comportamento bisonho e corriqueiro me atrapalhava muito, era uma energia estressada incontrolável, como a síndrome de Touret, me tomava o corpo e logo após a manifestação me via tomado por uma vergonha imensa, buchechas vermelhas e soando frio.
Poderia descrever diversas manifestações dessa síndrome, mas vamos a parte mais interessante da história ...

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Abandonei o trabalho, me isolei da família, dos amigos ... do mundo. Fui atrás de respostas.
Em uma das minhas travessias pelos portões do conhecimento mundano, após atravessar o Butão a pé e conhecer profundamente os costumes Ngalops e ser muito feliz nos chás com Kagyupa e Ningmaps. Me vi no Grande Tibet.
Passei aproximadamente 4 anos meditando (digo aproximadamente pois em tais estados contemplativos o tempo passa muito diferente do que estamos acostumados a perceber na vida da capital).

Eram meditações acerca dos corpos, Mahayaha e Vajrayana.
Em uma das minhas visitas aos templos das árvores do tempo encontrei um insight poderosíssimo que me fez entender de fato como os corpos emocionais do espírito se conectam a própria densidade sináptica do ser no corpo no mundo.
  
Corri direto para meu escritório, realizei uma pesquisa incessante obstinada  e obcecada acerca dos captadores neuroemotivos e acerca das funções funtivas dos afetus humanos. Depois de muito peneirar consegui parceiros para realizar um protótipo altamente funcional.

E é nesse momento que a nova realidade começa.

Meu propósito primevo era que todos tivessem acesso à felicidade e esse era o meu presente para o mundo uma dádiva da vida.
Batizamos nosso pequeno dispositivo de Click. Um neuro-magnetizador de ondas afectivas. Um alcance de ondas baixas sincronizado com o DNA do usuário. No começo a comercialização era feita apenas para as classe mais altas, depois o produto se popularizou.

Eu era o idealizador do projeto e fui o primeiro a utilizar o click durante longo período.
No começo era tudo tão excitante e livre, a felicidade era uma máquina acessível em um Click.

As irritações mais banais se tornavam engraçadas, as depressões rapidamente eram motivações para a superação, a tristeza dos amores perdidos um motivo para encontrar os próximos, as decepções com os erros humanos tão comuns e profundos se tornavam pequenas gotas de sabedoria em meu ser. 

A ansiedade profunda da pequenice de nossas vidas e de nossa existência se tornava um alívio perante o peso da responsabilidade gigante que é viver em um planeta doente.

A raiva de suprimir a desigualdade do planeta era superada por uma força absoluta que fazia tremer o chão e eu trabalhava fortemente para esclarecer os desavisados e estar em companhia dos seres de boa vontade.
Finalmente me sentia livre, meu âmago vivia cheio de satisfação, nada me afetava, eu não sentia mais nenhuma dor da existência.
Era um estado de suspensão consciencial, o observador da consciência búdica ou a mente sã daquele que trilha os caminhos da própria carruagem. Um poder absoluto de me ver em diversas situações e facilmente superá-las.
Em situações de perigo estava pronto para o confronto, na tristeza superava com a compreensão e na desilusão com a consciência.
Essa sensação, do início, era como uma droga poderosíssima, eu era o grande detentor da verdade, potência e controle sobre sí, a satisfação completa e infinita.
Bem, como toda droga essa sensação passou, após 3 anos me via controlando o âmago magnético de minhas sensações, e aquilo me incomodava. Eu era um peixe na redoma de um aquário, acreditando estar no mar. Um perfume que escondia o cheiro real de meu corpo humano. Um simulacro de mim mesmo. Uma casca decorativa na minha vida. Eu estava oco, sentindo me saciado.
Não chorava, não me incomodava, não me entristecia, não me revoltava, não sentia a raiva profunda, ou mesmo a imensa solidão, não lutava contra mim mesmo, nunca mais me vi desafiado, eu era amparado por um Click e estava tudo sempre tão … pronto.
Depois de um tempo percebi que estava viciado em me sentir sempre tão bem, e que aquele paraíso artificial fora criado por mim mesmo.

Nunca mais senti uma inquietação que fosse genuinamente minha. Queria gritar, enlouquecer, explodir o congresso mas a razão de um click robótico já me saciava. Aquilo era um absurdo! Eu precisava sentir! Gritar, me deprimir, enlouquecer as vezes e me incomodar definitivamente contra toda a mentira que criei pra mim mesmo!
Na revolta contra a hipocrisia humana me desfiz de minha maior conquista, o meu "presente" para o mundo, a minha dádiva da felicidade, dessincronizei o aparato de mim mesmo e fui viver a solidão e a tristeza, a raiva e a decepção.

Não digo que estou sozinho, mas não foram todos os seres que se desfizeram do click da mentira em si.
Redescobri, em mim, que a nossa força está na oscilação, os pequenos prazeres da dor de gerar calos em nossa mente e corpo, em nos fortalecermos através de nossos erros, de sentir o cheiro fétido de nós mesmo e sabermos que aquilo passará com o nosso próprio esforço e superação.
Não há felicidade para aqueles que não encontraram a tristeza absoluta, do mesmo modo que a inteligência não surge da mediocridade. E a força não aparece para aqueles que não saboreiam a fraqueza de ser humano.